Pensei muitas vezes comos seria
este último post, e por muito que se pense acabamos sempre com a sensação de que algo fica por dizer. Este é o último post desta aventura. Agora serei apenas
mais uma pessoa por essas ruas De Campo Maior, sorrindo quando algo me agradar
e entristecendo quando, pelo contrário, me desagradar. Deixarei, sim, de ter este espaço onde descarregar raivas e
afetos. E fecho com um excerto de um poema de Eugénio de Andrade – Obscuro
Domínio - , em jeito de súmula e dedicatória a todos aqueles que me leram.
"...onde o furor habita
crispado de agulhas,
onde faça sangrar
as tuas águas nuas."
crispado de agulhas,
onde faça sangrar
as tuas águas nuas."
Nunca gostei de despedidas, por isso digo até sempre e até à
vista.