São já este domingo as eleições
legislativas, das quais dizem alguns, ser as mais importantes do Portugal
recente. Por isso, vai hoje, o Decampomaior dedicar-se à reflexão que deve ser
sábado, mas é aqui antecipada.
Sem novidade, perfilaram-se
desde o início, duas forças políticas capazes de ganhar as eleições. A
coligação do atual governo tem tido a sua estratégia baseada no receio de serem
perdidos os sacrifícios impostos aos portugueses. Já o Partido Socialista baseou
a sua estratégia em aliviar a austeridade. As sondagens dão a Coligação como
estando à frente, dando como erro do Partido Socialista a sua viragem à
esquerda, assustando os eleitores do centro, que são aqueles que decidem as
eleições em Portugal.
Para além dos factos concretos
da campanha e das sondagens há algo que parece ser certo. Em Portugal, ao
contrário de muitos países europeus, o panorama partidário não se altera, isto
é, não há, como em Espanha, plataformas políticas como o “Podemos” nem em Itália
o “Cinco Estrelas”. Fica para refletir o porque…
E pronto, naturalmente, o
DeCampoMaior não vai fazer propaganda para este ou aquele partido, mas faz
apelo ao voto. Uma grande abstenção, um grande desinteresse, apenas resulta em
piores políticos.
E para refletir, apetece-me
relembrar as palavras de Alexandre O’neill no poema “Portugal”: ó Portugal,
se fosses só três sílabas de plástico, que era mais barato!
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