Ainda não refeito da alegria da vitória de Portugal em Estocolmo escrevo
este post sobre inovação.
Portugal melhorou nos últimos anos em vários indicadores que contribuem
para inovar. É certo que ainda não é suficiente para ter impacto no crescimento
económico mas é um facto muito importante para combater os maus tempos que
passamos.
Pode-se Inovar de várias formas, alterando serviços e produtos existentes,
quando se altera, de forma significativa, a tecnologia ou o modelo de negócio
ou até se inova de forma radical alterando e criando produtos e serviços
completamente novos. A Inovação é por definição disruptiva e radical, como uma
corrida do Ronaldo à frente de 4 ou 5 suecos.
Mas as vitórias também se alcançam defendendo, como defendeu o Patrício
aquela do Ibrahimovic quando ainda estávamos empatados.
Por isso, sem mais empates, saúdo as notícias que me chegam dando conta que
haverá, em Campo Maior ,
uma feira de produtos hortícolas de origem no município de Campo Maior. Defende-se
o produto local. Segundo me dizem o local escolhido será a Praça da República,
o que constitui uma inovação, e a periodicidade será mensal, suficiente para
nos abastecer de produtos frescos durante o resto do mês. Certamente que ao
virem diretamente do produtor sem custos de transporte podem ser mais baratos…e
depois ir num dia de manhã à praça tal como há muito se fazia onde agora está o
Museu Aberto é um hábito saudável que se recupera…Poupem-me à frase fácil e não
digam que estou com Síndrome de Estocolmo!
5 comentários:
Mensal ?
E porque não quinzenal ou mesmo semanal ?
E quando é que a Câmara toma a iniciativa de distribuir pequenos espaços de terreno - como se já se faz em muitas Câmaras deste país – para quem queira ter a sua pequena horta ?
E porque não estender a iniciativa – atenção Srs. Presidentes de Freguesia - também a Degolados e Ouguela ?
Não é uma forma de muitas pessoas – a maior parte reformados - poder angariar algum dinheiro para juntar ás suas pobres reformas, e contribuir para chegar á carne, peixe, medicamentos, e outros produtos essenciais ?
Vão buscar os produtos hortícolas a que produtores não conheço que os haja em Campo Maior. Hortinhas no Rossio não. Mas a autarquia bem podia adquirir diversas hortas existentes no concelho sem qualquer produção e ao abandono e distribuir por jovens que quisessem abraçar um projeto deste tipo. com certeza que as superfícies existentes em Campo Maior podiam escoar esses produtos entregues diretamente do produtor sem a intervenção intermediária.
Criar hortas para trabalhar que nem uns cães e depois ver tudo roubado pela ciganagem e vendido pelas ruas como se fosse fruto do seu trabalho. Uma vergonha este Campo Maior!
Mas acusamos os ciganos de ladrões e depois somos nós que lhes compramos os produtos roubados. Vamos sair deste pessimismo e é a altura desta juventude inovar, avançando com novos projetos criando o seu posto de trabalho e não ser constantemente pedinte. Penso que agricultura é uma boa alternativa as empresas existentes no nosso concelho estão no limite da capacidade de criar emprego a não ser que a autarquia conseguisse trazer para Campo Maior outras empresas o que me parece muito difícil nos tempos que correm.
A ganhar mal como andamos, agora é que podem cá vir montar fábricas e empresas. Mas os burros que lá estão nem têm habilidade para se governarem, quanto mais para governar os outros.
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