Hoje é daqueles dias que não
tenho tema, mas tenho muito para dizer. Por isso, demorei-me, entre os livros
da estante, pelo “Os Irmãos Karamazov” de Fiodor Dostoiévski. Há um capítulo no
livro de um grande significado e uma história dentro da própria história.
Trata-se do capítulo do Grande Inquisidor. Neste capítulo, a imaginação imensa
de Dostoiévski, relata através de uma das personagens, a vinda de Cristo à
terra no tempo da Inquisição Espanhola. Jesus Cristo, deambulando pelas ruas de
Sevilha, vendo como anda a humanidade, acaba por ser preso e condenado pelo seu
regresso à terra. O história absurda, recorda-me o absurdo de um conhecido meu,
que dando ares de grande inquisidor, é bastante crítico para não dizer feroz viperino
e difamador de todos aqueles que não sejam ele próprio. No entanto, este Grande
Inquisidor, de forma a alimentar um ego e vaidade imensa, gosta de se fazer
acompanhar, e até mesmo fotografar, junto daqueles que tanto critica.
O DeCampoMaior está a dar as últimas,
por isso, aproveita estes derradeiros posts, sem tema mas com muito para dizer,
para desafiar os leitores a descobrir o Grande Inquisidor.
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