Com este post termino a trilogia dedicada às Festas das Flores, edição
2015. Muito tinta foi derramada, para não dizer sangue, suor e lágrimas, devido
ao tema das pulseiras. Foi, efetivamente, as primeiras Festas onde esta modalidade
de entrada existiu. A polémica veio dos critérios aplicados a residentes.
Muitas críticas e muitos reparos nos dias em que as pulseiras foram
distribuídas, mas felizmente tudo se resolveu.
Quantos aos visitantes, penso que poderão ter sido em menor número que
em edições anteriores, mas também penso que a receita poderá ter sido superior.
Esperemos que este modelo assegure a esperada sustentabilidade.
Mas, para além dos números, é bom ver pelas ruas campomaiorenses
espalhados por esse mundo fora. Já uma vez chamei à atenção para a necessidade
de trazer esses campomaiorenses noutros momentos que não as Festas. Seria bom
celebrar a campomaioralidade, assim como é bom passear por ruas, que noutros
momentos estão em completo esquecimento, em Oblivion profundo, mas que parecem
surgir apenas nas Festas, como a Soalheira, o Curral dos Coelhos ou a Aldeia de
Pastor.
Venha de lá esse reconhecimento da Unesco, e haja Festas das Flores.
Até 2019!
4 comentários:
Muito boa a trilogia, mas são as “Festas do Povo” e não as “Festas das Flores”.
Obrigado Caro Anónimo, mas não é erro. É propósitado.
Sobre a denominação das Festas também me pronunciei aqui neste espaço. Procure em post's mais antigos!
Caro Jack, o meu comentário também foi propositado, discordo da sua abordagem sobre a alteração do nome das Festas do Povo.
Caro Anónimo,
Discordar é um direito que lhe assiste e a discussão, para além de salutar, dava, para este tema muitas linhas de fundamentação. A palavra "povo" tem em português um significado pouco reproduzível noutras línguas. Dizer "Fiestas del Pueblo" não é o mesmo que "Festas do Povo".
Mas como lhe digo dava para muitas linhas de discussão.
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