segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Deus Ex Machina

Estamos a pouco mais de três semanas das Festas das Flores. Senti a azáfama e um pouco de nervoso pelas ruas onde passei e me “enteirei” dos preparativos. Dedico, naturalmente, a este tema um dos primeiros posts pós-férias. 
Para já, vão-se ouvindo histórias e historietas, que vão enchendo e que fazem, no fim de contas, a magia das Festas. Parece que há uma rua com rosas negras como o breu, há as típicas zangas que sacodem o tempo estancado nos serões de papel manuseado, alguns acidentes que fazem perder trabalhos adiantados e, claro, as típicas reclamações sobre as entregas de papel e material. Tudo isto é Festas, e também, claro está, a expetativa de quais serão os espaços comerciais que mais beneficiarão com o evento.
Para custear tudo isto, este ano, a opção é o pagamento de 4 euros por pessoa em vez da receita pelo parqueamento da viatura. A decisão trouxe algumas críticas, mas penso que é generalizada a opinião, que alguma forma de pagamento deverá haver para custear o enorme esforço financeiro e logístico que significam as nossas Festas.
Os próximos dias serão dominados pelo processo de distribuição das pulseiras de residente. Tenho para mim que o processo não será fácil, e trará mais alguns episódios desta odisseia homérica.
Mas tenho também uma grande certeza, quando as Festas começarem tudo será esquecido, e mesmo que alguma coisa corra menos bem, haverá uma espécie de Deus Ex Machina, como acontecia no teatro clássico grego. No final da peça, havia algum acontecimento ou personagem que, de uma forma repentina, desenleará o enredo.

Para mim haverá Deus Ex Machina quando se ouvirem as primeiras pandeiretas e as primeiras saias!

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