Estamos a pouco mais de três semanas das
Festas das Flores. Senti a azáfama e um pouco de nervoso pelas ruas onde passei
e me “enteirei” dos preparativos. Dedico, naturalmente, a este tema um dos
primeiros posts pós-férias.
Para já, vão-se ouvindo histórias e
historietas, que vão enchendo e que fazem, no fim de contas, a magia das
Festas. Parece que há uma rua com rosas negras como o breu, há as típicas
zangas que sacodem o tempo estancado nos serões de papel manuseado, alguns
acidentes que fazem perder trabalhos adiantados e, claro, as típicas
reclamações sobre as entregas de papel e material. Tudo isto é Festas, e
também, claro está, a expetativa de quais serão os espaços comerciais que mais
beneficiarão com o evento.
Para custear tudo isto, este ano, a opção
é o pagamento de 4 euros por pessoa em vez da receita pelo parqueamento da
viatura. A decisão trouxe algumas críticas, mas penso que é generalizada a
opinião, que alguma forma de pagamento deverá haver para custear o enorme
esforço financeiro e logístico que significam as nossas Festas.
Os próximos dias serão dominados pelo
processo de distribuição das pulseiras de residente. Tenho para mim que o
processo não será fácil, e trará mais alguns episódios desta odisseia homérica.
Mas tenho também uma grande certeza,
quando as Festas começarem tudo será esquecido, e mesmo que alguma coisa corra
menos bem, haverá uma espécie de Deus Ex Machina, como acontecia no teatro
clássico grego. No final da peça, havia algum acontecimento ou personagem
que, de uma forma repentina, desenleará o enredo.
Para mim haverá Deus Ex Machina quando
se ouvirem as primeiras pandeiretas e as primeiras saias!
Sem comentários:
Enviar um comentário