Por estes dias é difícil escolher tema porque não apetece escrever sobre
economias, políticas e outras mais. Como também não sou do estilo de ir fazer selfies
para a porta da prisão de Évora resta falar do Natal e de outras histórias mais
de acordo com a época. Gosto do Natal e por isso surpreendeu-me que alguém me
tenha dito estar triste por não gostar deste tempo. Vá-se lá saber o que está
na cabeça das pessoas. Mas a esta mesma pergunta pretende responder Marisa
Moura, uma jornalista e escritora, com uma publicação recente sobre a essência
do que é ser português e do que pensamos. As respostas são, no mínimo,
intrigantes e vão desde "inveja" e "fatalidade" a
chico-espertismo". Diz a jornalista: “Procurei respostas para
perceber o que realmente temos nestas nossas cabeças. Por que entrou em
decadência o grandioso Portugal das Descobertas? Por que somos hoje dos povos
mais infelizes e pobres da Europa? “. A culpa, diz em entrevista, é dos romanos
e da Igreja Católica, que tanto nos infantiliza como nos desresponsabiliza.
Sem dúvida uma boa prenda para todos os que estes dias pensam nelas. Ou
para os que pensam no jantar de Natal da empresa e fazem trocas de prendas com o
jogo do amigo invisível. Olha…bem pensado…
1 comentário:
Deixo outra sugestão, aproveitar a pausa do Natal para visitar a exposição que está a decorrer no Museu da Eletricidade em Lisboa, sobre o tema "7 Conversas sobre a Humanidade". Quem são, como vivem, o que sonham, o que têm a dizer os 7 mil milhões de habitantes do planeta? O que os une e os separa? Uma exposição que é o retrato vivo da humanidade dos nossos dias.
Boas Festas!
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