sexta-feira, 23 de maio de 2014

Europa

Segundo a mitologia grega, Europa, era uma princesa fenícia pela qual Zeus se apaixonou. Quando no domingo os portugueses forem chamados às urnas para eleger os nossos representantes na Europa, muitos não morrerão de amores por ela, outros serão indiferentes e outros ainda exclamarão o que seria de nós sem ela.
Mas o certo é que não poderemos ficar indiferentes, a ideia europeia de Schuman pode sofrer muitos percalços pelo caminho mas é melhor que estar sozinho num mundo globalizado.
Há 16 formações políticas a tentar obter representação parlamentar europeia e até agora, dizem as sondagens, que o Movimento Partido da Terra, partido que entre nós tem amplo eleitorado(!),  até pode eleger o seu candidato Marinho Pinto. Do resto não se espera nada de novo. Os partidos clássicos obterão os restantes lugares.

Importa votar, não se abster, não pela Europa da gélida burocracia, mas pela Europa da cultura e do renascimento. Importa votar contra os extremismos que teimam em aparecer quando o sonho europeu se torna mais frágil. A Europa pode estar preocupada consigo própria tolhida pelos seus sonhos e contradições mas importa votar pela cultura Europeia que é feita da diversidade dos povos.

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