Segundo a mitologia grega, Europa, era uma princesa fenícia pela qual Zeus
se apaixonou. Quando no domingo os portugueses forem chamados às urnas para
eleger os nossos representantes na Europa, muitos não morrerão de amores por
ela, outros serão indiferentes e outros ainda exclamarão o que seria de nós sem
ela.
Mas o certo é que não poderemos ficar indiferentes, a ideia europeia de
Schuman pode sofrer muitos percalços pelo caminho mas é melhor que estar
sozinho num mundo globalizado.
Há 16 formações políticas a tentar obter representação parlamentar europeia
e até agora, dizem as sondagens, que o Movimento Partido da Terra, partido que
entre nós tem amplo eleitorado(!), até
pode eleger o seu candidato Marinho Pinto. Do resto não se espera nada de novo.
Os partidos clássicos obterão os restantes lugares.
Importa votar, não se abster, não pela Europa da gélida burocracia, mas
pela Europa da cultura e do renascimento. Importa votar contra os extremismos
que teimam em aparecer quando o sonho europeu se torna mais frágil. A Europa
pode estar preocupada consigo própria tolhida pelos seus sonhos e contradições mas
importa votar pela cultura Europeia que é feita da diversidade dos povos.
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