segunda-feira, 28 de outubro de 2013

De Bikini pelo Oásis

Esta semana era noticiado algo verdadeiramente preocupante mas que, no fundo, todos sabíamos: “O interior do país terá menos um terço da população em 2040”. Num estudo demográfico que o Expresso teve acesso revela, que a manter-se a tendência atual de evolução do índice de fecundidade e não havendo migrações, cinco regiões do interior norte do pais terão em 2100 menos 75% da população em relação a 2011. Já em 2040 poderão perder um terço dos habitantes.
Sempre comparei estes estudos com um bikini: se é verdade que o que mostram é sugestivo o que escondem é vital. E neste caso o que se esconde são choques sociais. Os habitantes, que restarem nestas zonas, necessitarão de mais e mais caros cuidados devido ao envelhecimento da população, cuidados esses que os habitantes do litoral não estarão, dispostos a pagar. E nos dias que correm essa solidariedade tende a esbater-se mais ainda. É certo que nenhumas das 5 regiões do estudo são o Alentejo e Campo Maior foi dos poucos concelhos que não perdeu população. Claro que nestas ocasiões falamos sempre que somos um oásis e outras frases feitas. No entanto, para lá da fina capa do “establishement”, é preciso por as barbas de molho se estamos a ver as do vizinho a arder. O que quer isto dizer? Que devemos fazer o trabalho de casa: criar as condições para reter as pessoas no concelho e estar atento às oportunidades de investimento no Alentejo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Jack,
Sem dúvida, temos que nos preocupar com o futuro das novas gerações, é crítico desde já garantir mais investimento em Campo Maior e não só mais, mas sim de qualidade para ter continuidade no futuro. Para isso precisamos de massa critica, ou seja, pessoas, formadas com competências certificadas capazes de enfrentar desafios. Espero que as presentes e futuras gerações de campomaiorenses nunca se esqueçam disso e motivem os nossos jovens a exigir uma educação de qualidade.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

SE A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE É UM FACTOR DE DESENVOLVIMENTO,ENTÃO CABE AOS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS CUIDAR DELA USANDO COM EMPENHO E INTELIGÊNCIA OS MEIOS DE ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS QUE DESENVOLVEM A SUA ACÇÃO NESTE CONSELHO. E ISSO DEVE COMEÇAR NOS GESTORES, PASSAR PELOS PROFESSORES E IR ATÉ AOS AUXILIARES, PASSANDO PELOS PROFESSORES.
VISTA A QUESTÃO DESTA PERSPECTIVA CABE AOS MAIS ALTOS MAGISTRADOS AUTÁRQUICOS TEREM TODO O CUIDADO COM O MODO COMO FUNCIONAM OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E COMO É FEITO O SEU ACOMPANHAMENTO PELOS RESPONSÁVEIS PELA SUA GESTÃO.