Quase no fim de
semana, quase no fim da semana de trabalho, mas porque é sexta e esta semana já
olhei para temas mais sérios, disponho-me a ser trapezista sem rede e colocar
um tema tão velho como a criação do homem…e da mulher! É uma acrobacia
arriscada capaz de suscitar bons comentários e opiniões.
Há uns tempos li
uma reportagem sobre homens e mulheres que avançava com o seguinte título “os
rapazes estão a ficar para trás?”. Dava mais uma achega em subtítulo com “Elas
têm melhores notas e há mais mulheres a concluírem doutoramentos do que os
homens. Há já quem diga que são eles o novo sexo fraco.” Esta discussão está
acesa nos meios académicos e a deixar os especialistas em educação preocupados.
Queixam-se de que os rapazes estão a ficar para trás, que o modelo de escola em
vigor não respeita as suas características e que é preciso ajudá-los. Depois de
150 anos a lutar pela igualdade de género o ar do tempo parece ser outro. Será
que afinal são os homens o sexo frágil e que, no futuro, serão criadas quotas
para os defender da hegemonia feminina?
E
1 comentário:
Li, não há muito tempo, num dos blogues que costumo seguir, a frase que começava por afirmar: "O mal não pode ser vencido pelo mal...". Pois não, pensei eu, porque ganhe quem ganhar nessa luta, é sempre o mal que ganha... Por isso, como dizia a frase o mal só pode ser vencido pelo bem...
Adaptando isto ao conteúdo deste texto que agora publica, diria que também a atitude que existe nos homens, a que chamamos "machismo", não pode ser combatido pelas mulheres assumindo estas comportamentos "machistas". Elas só serão vencedoras se conseguirem dignificar e fazer reconhecer o que existe de mais genuíno na sua feminilidade.
Não se trata de imitar para ser o mesmo, mas de ter o mesmo reconhecimento sendo diferente e assumindo orgulhosa e dignamente essa diferença.
Entre outras razões, sobretudo por esta que, por ser simples, é terrivelmente verdadeira: Homens e mulheres são igualmente pessoas.
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