Era dia para se
falar do Orçamento de Estado e talvez dos Nobeis da Economia mas apetece-me,
antes, falar do tempo, do tempo que faz ou que irá, proximamente fazer. Para
que lembrar o Orçamento? Temos tempo disso…tempo que virá e que passará…o
Orçamento traz chuva, chuva que virá e ficará. Abriguem-se a tempo dela…da
chuva…porque do Orçamento ninguém o fará!
As Primeiras Chuvas
As primeiras chuvas estavam tão perto
de ser música
que esquecemos que o verão acabara:
uma súbita alegria,
súbita e bárbara, subia e coroava
a terra de água,
e deus, que tanto demorara,
ardia no coração da palavra.
Eugénio de Andrade
1 comentário:
Onde será que já li estas palavras....
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