segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Arrecolham-se!

Os campomaiorenses merecem a verdade! Recupero um artigo do Público de dia 4 de Maio onde faz o comparativo dos preços da água por concelho. Campo Maior paga  23,59 euros para um consumo de 10.000 m3 enquanto que a média nacional é de 20,69 no ano de 2012.
Qual o motivo de pagarmos a água mais cara? Os campomaiorenses merecem a verdade…e também mereciam que quando a água foi privatizada houvesse consulta e esclarecimentos à população. Porque não se detalhou esta intenção também com algum comunicado? Porque não se deu a escolher e explicou as vantagens e desvantagens da privatização? Porque foi apresentado aos munícipes a decisão como um facto consumado? Já aqui neste blogue foi dado, como exemplo, que até mesmo as grandes cidades europeias voltaram atrás na entrega da gestão da água aos privados. Pode ver o post aqui. Como disse, numa assembleia municipal desse tempo, António João Gonçalves: “porque se privatiza um bem público, escasso e que é de todos?”. Está tudo nesta frase: público, escasso e de todos.
São estas as respostas que devem ser esclarecidas e não alterações de contrato decorrentes do original se basear em consumos inverosímeis.
E agora voltam a tentar recuperar o poder para que? Privatizar o oxigénio? Como dizem as gentes desta terra…as gentes De Campo Maior…Arrecolham-se!

12 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem,arrecolham-se.è preciso descaramento virem tentar atirar areia para os olhos do Povo...Quem vendeu as águas foi o Burrica, em 2007, e serviu este negócio para empregar o filho.Se se consideram tão defensores do Povo oprimido, porque em Assembleia Municipal se abstiveram quando o pedido de aumento da Aqualia-que tem de passar sempre pela Câmara- foi barrado pelo PS?Porque em Outubro de 2009 quando perderam as eleições, cortaram logo imediatamente as analises à população ?? Estas são apenas 2 das 528 razões para nunca votar nesta palhaçada que só o que faz é dividir e semear ódios. Arrecolham-se!!

Anónimo disse...

Parece-me que a normal neutralidade acabou!
Este post foi um rastilho para alguns, menos pensantes e cegos seguidores, utilizarem a sua fúria!
A seis dias da decisão, seja ela qual for, esperava outro tipo de abordagem!
Leva-me a crer que na corrida eleitoral vale tudo!

Jack The Ripper disse...


No tema da água o DeCampoMaior nunca foi neutro. Se tem acompanhado tem havido muitos posts sobre o tema antes, durante e depois de períodos eleitorais.

Anónimo disse...

Tinha este blogger interessante em alguns temas até os achava importantes, mas este agora é realmente péssimo e tendencioso. A verdade dói, daí que não conseguiu manter a neutralidade. Como outros já disseram o povo é sereno e sabe separar o trigo do joio.

Jack The Ripper disse...


Como disse em cima no tema da água sempre fui tendencioso.

E tem razão, a verdade dói, por isso alguns não gostaram do tema de hoje.

Carlos Reis disse...

ANÁLISE DO TEXTO LITERÁRIO "PROGRAMA ELEITORAL DO MPT"

Estamos perante um texto que pertence a João Burrica. Num primeiro momento, notamos a preocupação do autor com a população. Para isso, Burrica promete criar o CHEQUE SAÚDE, o CHEQUE EDUCAÇÃO e o CHEQUE HABITAÇÃO.

Num segundo momento, o autor dirige-se aos amigos Campomaiorenses através de uma carta. A carta é um meio eficaz de aproximar as pessoas. As palavras caem como favos de mel. "Solidariedade", "generosidade", "humildade", "convicção", "sentido humanista" são expressões nucleares que enriquecem o texto. Ainda na carta, o autor dirige-se para os doentes de Alzheimer, relembrando as promessas dos CHEQUES SAÚDE, EDUCAÇÃO E HABITAÇÃO. Nota-se claramente uma preocupação do autor com estes doentes. A palavra nuclear "solidariedade" encaixa muito bem no autor.

Chegamos ao terceiro momento do texto e deparamo-nos com as promessas. Não vou perder muito tempo a debruçar-me das promessas do autor/candidato. Apenas destaco, mais uma vez, o espírito solidário do AMIGO que durante 20 anos esteve na Câmara Municipal e pouco fez em relação ao que prometeu na altura e que volta a prometer agora. A redundância, neste terceiro momento do texto, é o recurso estilístico escolhido pelo autor/candidato para persuadir o leitor e, especialmente, os doente de Alzheimer. Deparamo-nos, novamente, com as promessas dos CHEQUES.

O quarto momento evidencia o estado de espírito de desespero do autor. Na última página estão dez tópicos. Um turista que leia isto pensará que os habitantes de Campo Maior vivem num campo de concentração. É importante salientar a parte ficcional dstes tópicos e a futilidade patente neles. Se Campo Maior não é livre porque é que há eleições autárquicas na nossa terra? E porque é que nas autárquicas de há quatro anos o autor/candidato saíu derrotado? Que projectos tem o candidato para Campo Maior? Quando o candidato estava na Câmara será que não exerceu domínio sob os campomaiorenses? Ficam estas peguntas no ar.

P.S.: Hoje o carro da campanha do MPT passou à minha rua e ouvi a partir dos altifalantes qualquer coisa do gánero: "As decisões devem ser tomadas na Câmara Municipal e não na Calouste Gulbenkian." ~Sinceramente, não sabia que existiam duas Câmaras Municipais. Desconhecia a existência de um segundo edifício na Calouste Gulbenkian. Será que existe um pólo da Câmara Municipal na Gulbenkian? Enfim... É triste assistir a estes espectáculos deprimentes. Há elementos da lista do MPT que têm formação. Formação significa novas ideias. O caminho que conduz à implementação de novas ideias não é fácil. O MPT escolheu o caminho mais fácil: o caminho "arruaceiro".

Um abraço, amigos!

Anónimo disse...

Caminho arruaceiro? acho que não, pois todos os elementos que participam e estão no MPT, estão de livre vontade e não por escala, como é pratica corrente do PS em Campo Maior para encherem as ruas, é bom lembrar que há 4 anos todos os que iam no fecho de campanha, na arruada, não votaram PS, pk seria?

Anónimo disse...

Mas aí o MPT, ou seja, aqueles que se abrigaram sob esta sigla em Campo Maior, levam grande vantagem. No tempo em que eles governaram a Câmara, as ordens e contra-ordens vinham de mais alto e de mais longe. Vinham de Évora e de alguém que está altamente instalado na Universidade. O S´Tor, punha e dispunha desde o alto da sua sabedoria. A verdade é que o S´Tor foi altamente compensado pela sua dedicação.Não foi?
E continua disposto a continuar a dedicar-se e a ser compensado. Não é S´Tor?...

Anónimo disse...

Logo à noite assoma-te, anónimo das 16 e 09, e depois vai ver quantos vão de escala....Por isso ganhaste em 2009, não foi ?? E porque à falta de melhores argumentos andam só a dizer calúnias às pessoas ??? Que vergonha de politicos.Arrecolham-se, mas quando estava lá o Sr JB com o "poder Económico", aí já havia liberdade... Trapaceiros !!!

Unknown disse...

Todos os que estão no MPT estão de livre vontade e não por escala? Olhe que eu vejo lá alguns desempregaditos, inclusive vejo alguns que foram ao centro das decisões (como apregoaram nos altifalantes), Avenida Calouste Gulbenkian, a pedirem ao Sr. Rui. Sim, agora vejo-os no MPT. Será porquê? Por livre vontade? Ou almejam um buraquinho que lhes dê a paparoca? É a ver se calha, não é?

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Isto assim não vai lá... disse...

É óbvia a existência de exageros de parte a parte das candidaturas! Choca-me que as pessoas tenham várias caras. Para tal, basta ver as fotos de campanha e verificar que a sua abundância nada mais são dos que provas de presença! Sim, comprovativos de que realmente estiveram presentes e ajudaram a compor a sala, a arruada ou a festa!
Mas, acima de tudo, dá-me repulsa ver naqueles que antigamente criticavam certas práticas estarem agora a copiá-las ou usufruir dos meios privilegiados de acesso à população. Disso é exemplo a aberração de placard electrónico, diga-se de baixa qualidade, no jardim que terá custado uma pipa de massa! E o que dizer do boletim camarário que nada foi mais do que propaganda à obra levada a cabo pelo actual presidente! Engraçado é verificar que hoje "o Prestarcontas" do PS é uma fiel réplica desse boletim anteriormente divulgado. A única agravante é que essa propaganda camarária foi paga por todos nós!
Moralizar a política não é concerteza isto que estamos a assistir! Vencer não pode ser desculpa para tudo!