Diz-se uma história,
dos tempos em que
Portugal era governado pela “outra senhora”, sobre um
indivíduo que foi preso por escrever uma frase ofensiva a Salazar. Segundo o
relato o homem teria escrito: “Morra Salazar não faz falta”. É claro que foi imediatamente
preso pela PIDE e colocado a ferros nos calabouços. Aquando do interrogatório,
o indivíduo, defendeu-se categoricamente alegando que a frase não estava
terminada e que se terminada estivesse não seria esse o sentido da mesma. Convidado
a escrever a frase novamente, o indivíduo escreveu:”Morra Salazar? Não, faz
falta!”. O indivíduo foi libertado ficando demonstrada a inocência mas também a
importância da pontuação.
Por questões de
pontuação ou entendimento começa a ser criado um problema para as próximas
eleições autárquicas. Há uma lei que estabelece uma limitação de mandatos mas por
questões de pontuação, linhas ténues ou por mera chicoespertice começam a
surgir candidatos que posteriormente são impugnados. De momento só o PSD tem 13
candidatos impugnados (5 candidatos a câmaras municipais e 8 candidatos a
juntas). Mais do que a validade da lei na aplicação a cada caso o que devia ser
discutido é o estatuto e forma como a política é exercida. Quando alguém se
dispõe a abraçar uma carreira política sabe que muito dificilmente voltará a
exercer a sua profissão anterior. Surgem então dois efeitos. O primeiro é o
surgimento de políticos profissionais que a todo o custo se quererão manter no
ativo até conseguirem a reforma e por outro, pessoas com perfis valiosos que não
querem exercer a política. Em ambos os casos é a causa pública que perde.
Nos 50 anos do 25A (3): A caminho da vitória
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Para mim, mais do que as famosas imagens do Largo do Carmo, mais tarde, a
foto mais icónica da Revolução é esta de Eduardo Gageiro, ainda manhã cedo
no T...
Há 18 horas
1 comentário:
Incrivel e despudorada a forma como ex-extremistas de esquerda republicanos se passam para monárquicos pseudo-ecologistas de direita.........que falta de... vergonha !!
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