Maracanaço...remastered!

Em fim de estação faço uma nova edição “remasterizada” de um post publicado aqui, no DeCampoMaior. Como estamos em época de futebol achei que não perdeu a atualidade

A origem é brasileira, a adaptação é espanhola…passo a explicar!

Em 1950 disputou-se, no Brasil, o Mundial de futebol. Todos sem exceção davam a vitória do Brasil como certa. A confiança era extrema de tal forma que a festa brasileira tinha começado antes do próprio jogo. Como se não bastasse aquele Mundial era disputado num quadrangular final e para o Brasil bastava o empate.

Naquela tarde de 16 de Julho, o samba começou cedo a soar e mais ainda quando Friaça fez o 1-0 para o Brasil. Nem mesmo quando Schiaffino empatou a “torcida” deixou de acreditar na vitória do Brasil. Mas o escândalo sucedeu aos 79 minutos quando Ghiggia virou o resultado para o Uruguai. O Maracanã gelou e nos últimos minutos havia um silêncio ensurdecedor. O Uruguai tornou-se campeão do mundo e o Brasil teve que esperar, mais 8 anos, pelo Mundial da Suécia para, já com o rei Péle, tornar-se pela primeira vez campeão mundial. Quando a poeira assentou vieram as teorias que a equipa do Brasil não seria assim tão boa e que os escolhidos nem seriam os mais merecedores da titularidade.

Depois deste facto, e sempre que há uma vitória imprevisível, é usual designar-se por Maracanaço. A expressão também extravasou o âmbito desportivo e aplica-se ao quotidiano da sociedade e das pessoas. Quem é que nunca teve algum Maracanaço por excesso de confiança ou por a sua equipa não ser a melhor para travar esta ou aquela batalha? Fica o aviso…atenção aos Maracanaços…eles acontecem mesmo quando os adversários são fracos!