quarta-feira, 22 de maio de 2013

Em Campo Maior já saímos do armário?


Lembrem-se desta palavra…coadoção…ou melhor esqueçam e comecem a pensar na palavra adoção!
Foi a surpresa da semana no parlamento! Foi aprovada uma lei que autoriza a que nas famílias homossexuais em que um dos membros do casal seja pai de uma criança, biológico ou adotivo, possa ser possível o cônjuge adotar formalmente o menor.
É um tema fraturante da sociedade portuguesa, a esmagadora maioria dos portugueses não concorda com a adoção de crianças por casais homossexuais mas, decerto, será um tema que estará em discussão brevemente.
E em Campo Maior qual acham que é a opinião generalizada? Somos uma terra de génese conservadora? Ou já estamos preparados para que os vizinhos sejam um casal de homens que tenha adotado uma menina? E se for algum homossexual a exercer algum cargo de relevo público? Presidente de Câmara? Vereador? Empresário? Vamos achar que não exercerá, cabalmente, as suas funções?
Já houve homossexuais em destaque em diversas áreas na história da humanidade. Oscar Wilde, como escritor, Keynes, recentemente com as suas teorias económicas redescobertas e Truman Capote, autor de Breakfast at Tiffany’s, são apenas alguns dos exemplos. Fica o tema para refletir e para discutir? Em Campo Maior já saímos do armário?

7 comentários:

Anónimo disse...

Em Campo Maior já saímos do armário?! Não me diga que não sabe que Campo Maior está repleta de gente com mentalidade retrógrada? Por estas bandas, o principal passatempo de muitos é julgar os outros!

Anónimo disse...

Eu sai há muito tempo! E posso dizer que somos muitos em Campo MAior! Pena que se escondam da sua verdadeira orientação! Apoio uma candidatura Lésbica ou Homossexual à Câmara ou Junta!
Por isso, companheiras e amigos, toca a reunir!

Anónimo disse...

Cá não temos muito pessoal assim. De qualquer forma, não entendo o que isso influencia a vida de cada um!
Sabemos que há lobby para tudo e não me admira que apareça um gay em Campo Maior. Mas tomarem conta do poder? Era engraçado...

Anónimo disse...

Só recentemente tive coragem de assumir a minha sexualidade! Foi dificil mas estou tão satisfeita. O meu namorado não gostou mas teve que se conformar. Obrigado, João pela tua compreensão! Sei que somos mais e algumas já me procuraram.O pior é aqui na firma, preciso de me manter discreta.

Anónimo disse...

É pá...isto começa a aquecer!!!

Anónimo disse...

Tenho a mente aberta. Não sou homossexual mas respeito a opção de cada um em nome da felicidade. A felicidade é difícil de atingir mas... atinge-se nem que seja quando uma pessoa toma uma opção sexual diferente. O ter mente aberta não envolve admitir tudo. Envolve respeito. Neste caso, sou contra. Porquê? Porque eu acho que se estão a levar em conta caprichos a pensar na felicidade de um casal e não na felicidade da criança que é adoptada. Trocando por miúdos: acham que o crescimento e educação dessa criança serão normais? Não tenho dúvidas de que os pais farão tudo para que sejam. Mas como vai ser a vida dessa criança na escola, por exemplo? Será que a crueldade dos colegas vai deixar passar em branco o facto de ter pais homossexuais? Qual será a opção sexual da criança no futuro? Como é que a criança, com tenra idade, irá lidar com a pressão (pois, porque os pais não lidam tanto)? O mais correcto seria fazer-se um referendo, como se fez com a lei do aborto. É um caso muito sério! O povo deveria ter sido chamado.

No que diz respeito às capacidades dessas pessoas no que ao poder diz respeito, não vejo entrave nenhum. São pessoas como as outras, com capacidades para exercer qualquer cargo. Resta saber se o povo está preparado para encaixar isso. Campo Maior não está. Aqui as pessoas só têm encaixe para as festas das flores, Enxaras e pouco mais.

Anónimo disse...

Pois é!
Campo Maior terá todas as limitações e preconceitos que referem.
Mas, também é verdade que os que se consideram e revelam como mais esclarecidos, não se empenham em acções pedagógicas que promovam a mentalidade dos seus "patrícios". Limitam-se à posição acomodada de os censurar.
Vamos lá!É preciso dizer com clareza que temos de respeitar as opções e inclinações dos outros desde que eles não ameacem a nossa própria liberdade.
O autor deste "bolgue" está a fazer bem a sua parte ao não deixar que boçalidades sejam aqui despudoradamente exibidas como comentários.