sexta-feira, 19 de abril de 2013

A luz no fundo do túnel


Esta é uma metáfora muitas vezes utilizada para descrever o final de uma crise. A origem da expressão vem de um escritor americano chamado Paul Dickson que certa vez disse: “Há uma possibilidade em cada seis de que a luz ao fundo do túnel seja um comboio que chega”. Quando, recentemente, o Chipre entrou numa crise monetária, algumas vozes se levantaram em torno de uma possível saída do Euro de alguns países, entre os quais, Portugal. Algumas vozes, tal como João Ferreira do Amaral, defendem como sendo esta a única via para Portugal sair da crise. Mas até mesmo este economista alerta para que a saída fosse feita de forma controlada pois caso contrário a crise seria agudizada por uma forte desvalorização da nova moeda e por aumento exponencial do esforço da dívida denominada em Euros. Ferreira do Amaral sempre afirmou que o Euro era uma moeda demasiado forte para países como Portugal. Tem também uma afirmação muito concludente: “ao estabelecer uma moeda única para uma zona diversificada, a emissão monetária deixou de ser adequada às economias que formam essa zona. E ao impedir o Banco Central Europeu de emprestar dinheiro aos Estados colocou-os nas mãos dos mercados financeiros”. Bem…mas para sexta-feira o post é demasiado pesado para além de que é, politicamente, muito difícil que haja uma saída do euro…mas quando se trata de políticos tudo se pode esperar porque políticos são gente que quando se vê a luz no fundo do túnel ordenam que se faça mais túnel!

1 comentário:

Anónimo disse...

E, por vezes, apagam as luzes. Brincadeira de mau gosto! Malandros!