Esta é uma metáfora
muitas vezes utilizada para descrever o final de uma crise. A origem da expressão
vem de um escritor americano chamado Paul Dickson que certa vez disse: “Há uma
possibilidade em cada seis de que a luz ao fundo do túnel seja um comboio que
chega”. Quando, recentemente, o Chipre entrou numa crise monetária, algumas
vozes se levantaram em torno de uma possível saída do Euro de alguns países,
entre os quais, Portugal. Algumas vozes, tal como João Ferreira do Amaral,
defendem como sendo esta a única via para Portugal sair da crise. Mas até mesmo
este economista alerta para que a saída fosse feita de forma controlada pois
caso contrário a crise seria agudizada por uma forte desvalorização da nova
moeda e por aumento exponencial do esforço da dívida denominada em Euros. Ferreira do
Amaral sempre afirmou que o Euro era uma moeda demasiado forte para países como
Portugal. Tem também uma afirmação muito concludente: “ao estabelecer uma moeda
única para uma zona diversificada, a emissão monetária deixou de ser adequada às
economias que formam essa zona. E ao impedir o Banco Central Europeu de
emprestar dinheiro aos Estados colocou-os nas mãos dos mercados financeiros”. Bem…mas
para sexta-feira o post é demasiado pesado para além de que é, politicamente,
muito difícil que haja uma saída do euro…mas quando se trata de políticos tudo
se pode esperar porque políticos são gente que quando se vê a luz no fundo do túnel
ordenam que se faça mais túnel!
Euroeleições 2024 (3): O risco da deriva para a direita
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*1. *O gráfico de cima representa a atual composição do Parlamento Europeu
(PE), que soma 705 deputados, decorrente das eleições de há cinco anos. O
gráfi...
Há 1 hora
1 comentário:
E, por vezes, apagam as luzes. Brincadeira de mau gosto! Malandros!
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