segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Justo e o Injusto

Pergunte-se a um trabalhador o que é injusto e ele referirá os cortes salariais que sofreu, isto se manteve o emprego. Um banqueiro dirá que é injusto o modo como o governo quer entrar na banca. Para o Presidente da República é injusto cortarem o rating da República para lixo. Para o primeiro-ministro é injusto os media e os cidadãos em geral não reconhecerem o seu esforço em levar à risca o programa eleitoral.
Muitas outras injustiças se podem apontar, com muitos culpados pela situação. Sejam governos que gastaram de mais, ou ricos que não pagam impostos, ou agências de rating sem princípios ou mercados impediosos, ou a senhora Merkel que não presta ou os sindicatos que fazem greve. Com isto chegou-se à ideia de que a Europa e o nosso país em particular vivem em ditaduras financeiras subjugadas pela ideologia neoliberal.
Talvez por isso Passos Coelho, depois de nos preparar para uma menor presença do estado na economia, vem agora, através das nomeações para a EDP retificar uma presença forte do estado nesta mesma empresa. As nomeações foram inteiramente políticas e isso causou enorme celeuma.
Diz o povo que em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. È muito injusto, pois faltando-nos o pão escusávamos de andar à bulha.

5 comentários:

João Pinheiro disse...

as nomeações são o que são?
Mas os salários dos nomeados não são o salário mínimo 485 euros.
Não sei o que é justo ou injusto,o que sei é que os administradores vão receber muitos salários mínimos.

Anónimo disse...

Toda a razão ao Sr.Pinheiro.Só neste País. Recebiam 2 ou 3 mil, chegava-lhe bem para viveren, e o restante era dividido pelas reformas de miséria da grande maioria.

Anónimo disse...

Paradigmas …

Ouço na rádio. A voz melodiosa e bem colocada, do locutor, anunciar que saíram á luz do dia – ao que parece eram 3 da manhã – novas leis do trabalho, e de exploração retrógrada, sobre quem produz riqueza: os trabalhadores.

Três da manhã ? - muito trabalha esta gente: interrogo-me – hora a que muita gente honesta está trabalhando, e muito mais gente desonesta o faz também.

Descomprimo. O tempo de angustia exasperante, de correr implorando sempre atrás dos” belos” traseiros dos senhores (as) das capitais vai abrandar.

Finalmente Campo Maior “ganhou” a sua batalha. Não é necessário mais esfalfamento, para atingir , ou tentar “crescer” ao nível dos PIBs de Lisboa Porto ou do Funchal do Jardim.

O governo do canadiano Álvaro, se encarrega de descer estes, ao nosso nível.
Agora sim, estamos no bom caminho !
Esperemos que Asiáticos ou Africanos , não se lembrem de assestar baterias, nas pepitas negras, do único castelo de areia em que grande parte da população apoia os pés , e resvalar-se na Vila, para patamares – angustiantes - inferiores aos actuais.

Esta politica - trágica - do edifício do poder supremo, assente num só pilar, tem destas coisas : o descalabro, ao mínimo abanão provocado por um pequeno terramoto. Esperemos que - ao menos - a Natureza não entre em insolvência.

Entretanto, a penumbra de criminalidade das ruas, das mentes, e dos locais de trabalho, vai continuar, agora que passamos á superior categoria de carneiros de exportação, como se viu ontem no hilariante programa da D. Fátima.

Assim, só temos que prosseguir no mesmo ritmo. Assistir sossegadamente impávidos - quietinhos e caladinhos - em paz , como nos aconselham, alguns dos filósofos cardeais envernizados a ouro - que Deus me perdoe - da nossa Santa Madre Igreja.

Entretenhamo-nos pois, a encher a massa encefálica, de lixo a cores - agora digital - que nos é transmitido diariamente, e nos intervalos, levantarmos o cú do sofá para defecar o que nos vem do fundo das entranhas , e despejar as bexigas inchadas, do capitalismo em “festa” , que democraticamente adoramos e votamos.

Almocemos…

Anónimo disse...

o amigo anónimo das 13:15 tem jêto prá excrita.... valia mais dedicar-ce à escrita, já que põe prá ki umas lengalengas que nenguém percebe.(Talvez só ele mesmo...)
Ah magano, que tás a paçar ó lado duma grande carrêra......

Anónimo disse...

A única coisa que eu sei sobre justiça. É que nenhum ser deve viver sem o mínimo de condições. Enquanto outros possuem demasiado patrimínio para uma só pessoa. O resto da história todos a conhecemos.

Todos concordamos com pormaiores, quando se sabe de onde vem a proposta, passam a pormenores sem importância. Defender a verdade, da melhor maneira possivel, não está ao alcance de todos! O sr. João Pinheiro é um verdadeiro defensor da verdade.