sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Para acabar de vez com a Cultura

Não me apetece falar ainda do Orçamento para 2012, e como o DeCampoMaior não se importa de andar contra a corrente eis que falo hoje de Cultura.
Não a Cultura que ficou sem Ministério, não a Cultura local do pelouro camarário. Falo da Cultura de matriz Europeia, essa Cultura, que já não é o que era, bem sei, mas que mesmo assim é bem melhor que a Cultura Americana ou Asiática. Querem fazer-nos acreditar que a Europa está decadente economicamente pela sua matriz cultural humanista. Mas enganem-se os que assim pensam, apesar de tudo esta Cultura é bem mais rica do que qualquer uma das outras propostas. Ser Europeu é ter na sua génese o Renascimento, o cinema de Ingmar Bergman, a fantasia de Verne ou um romance de Tolstoi, Dostoievski, Stendhal ou Flaubert.
Se a Grécia é uma tragédia, ela foi também a mãe da Democracia e dos grandes pensadores, e se a Europa no seu todo ameaça tornar-se num inferno tenho a certeza que será o Inferno de Dante da Dívina Comédia.
Se a crise é económica que não seja cultural, não alinhemos por baixo valores ou qualquer dia temos de novo a pena de morte americana ou o desrespeito pelos direitos humanos chineses.
Mais do que nunca Ser Europeu!

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