Charles Ludwig Dodgson, com o pseudónimo de Lewis Carrol, escreveu em 1965 o livro "Alice no País das Maravilhas". Este livro é um dos mais famosos livros do género nonsense. Quem conhece o livro, decerto lembrará a passagem do Chá dos Loucos, onde Alice toma chá com um grupo de personagens que comemoram o "Dia de Não-Aniversário". A lógica, ou se quiserem, a não-lógica deste facto é ter 364 festas em vez da festa normal de aniversário.
Charles Ludwig Dodgson era matemático, e por coincidência ou talvez não, também o é o nosso Ministro de Educação Nuno Crato. Ora, Nuno Crato quando apresentou as linhas gerais do seu modelo de avaliação de professores afirmou, desde logo, a manutenção das quotas, porque diz ele "sem quotas eramos todos excelentes". E tem razão, era como se fosse o "Dia de Não-Aniversário". É verdade que as quotas podem provocar que bons professores possam ser sub-avaliados mas também é verdade que a sua eliminação pura e simples vai culminar com o alinhamento por cima, e bons e maus professores terão boas notas. Consequência: os bons professores serão levados a diminuir o seu desempenho já que não se diferenciam!
No entanto, os sindicatos parece que não visualizam esta realidade e prometem fazer das quotas o seu cavalo de batalha. Para mim a conclusão é clara, o sindicatos, numa medida nonsense, não querem nenhum modelo de avaliação. E a pergunta aos professores, especialmente para aqueles que estão em risco de não leccionar: Há ou não professores que deviam ser eliminados do sistema através da avaliação? Eliminem-os e talvez daqui a uns anos possa deixar de haver quotas porque a Excelência será a norma!
Charles Ludwig Dodgson era matemático, e por coincidência ou talvez não, também o é o nosso Ministro de Educação Nuno Crato. Ora, Nuno Crato quando apresentou as linhas gerais do seu modelo de avaliação de professores afirmou, desde logo, a manutenção das quotas, porque diz ele "sem quotas eramos todos excelentes". E tem razão, era como se fosse o "Dia de Não-Aniversário". É verdade que as quotas podem provocar que bons professores possam ser sub-avaliados mas também é verdade que a sua eliminação pura e simples vai culminar com o alinhamento por cima, e bons e maus professores terão boas notas. Consequência: os bons professores serão levados a diminuir o seu desempenho já que não se diferenciam!
No entanto, os sindicatos parece que não visualizam esta realidade e prometem fazer das quotas o seu cavalo de batalha. Para mim a conclusão é clara, o sindicatos, numa medida nonsense, não querem nenhum modelo de avaliação. E a pergunta aos professores, especialmente para aqueles que estão em risco de não leccionar: Há ou não professores que deviam ser eliminados do sistema através da avaliação? Eliminem-os e talvez daqui a uns anos possa deixar de haver quotas porque a Excelência será a norma!
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