Numa altura que se fala tanto do controlo da comunicação social por parte de governos e governantes eis que chega às nossas casas o Jornal de Campo Maior, uma publicação que não esconde ser propriedade do Munícipio e que veiculará as notícias da actividade da autarquia.
Confesso que quando abri a caixa do correio a primeira impressão que tive foi que se tinham enganado e tinham lá colocado um exemplar do "Avante". Depois da primeira impressão não pude deixar de comparar com o anterior publicação o "Boletim Municipal", uma espécie de "Pravda" do executivo liderado pelo Presidente Burrica. Noto que o Boletim Municipal privilegiava muitos as imagens e fotografias enquanto que o Jornal de Campo Maior tem mais conteúdo escrito isto se não contarmos com a publicação das deliberações das reuniões de Câmara no Boletim Municipal. Dito de outra há mais prosa e menos "poesia".
Numa maneira geral fiquei agradado com esta publicação em formato tablóide, mas também gostava de ver publicadas as actas das reuniões de câmara.
Um senão para ambas as publicações: tanto o Boletim Municipal como o Jornal de Campo Maior são impressos em gráficas fora de Campo Maior. Das duas uma, ou as gráficas de Campo Maior não foram chamadas a apresentar orçamento, o que é mau, ou então apresentaram preços pouco competitivos o que na minha perspectiva é ainda pior. É pena pois era dinheiro que ficava no concelho! Já agora alguém fez um estudo para saber se era mais barato fazer as publicações fora ou criar um serviço dentro da própria autarquia que o faça? É que impresões ainda são umas quantas: Jornal de Campo Maior, Cartaz Cultural e outras impressões pontuais como foi o recente Percurso do Carnaval. Fica a sugestão!
1 comentário:
Uma das impressões positivas que tirei é que, nos tempos do Burrica, o Boletim Municipal era práticamente composto por fotografias do Burrica- o chamado culto dapersonalidade .Em 20 páginas apareciam 20 fotografias do cavalheiro... Agora nota-se uma clara intenção de informar com rigor, não de informar sobre o que interessava pró voto, onde se chegava ao ponto de cortar das fotografias personalidades de Campo Maior que lhe eram opostas políticamente
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