segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Finalmente a Mudança ansiada!

Finalmente, depois de muito tempo de empenho e dedicação, houve uma mudança na Autarquia CampoMaiorense. Desde aqui felicitamos os vencedores e desejamos-lhes a melhor sorte no trabalho que agora se inicia.
Mas as nossas felicitações vão ser feitas num registo diferente, porque diferente tem sido sempre a forma de estar deste blog, bem como a minha própria.
Qual Aldeia de Asterix, foi necessário deitar mão da poção mágica do Druida Panoramix (Rui Nabeiro), chegando mesmo a convidar outros Druidas da grande cidade (Mário Soares e Almeida Santos) para ajudar nesta missão. O Asterix surge na figura do Ricardo, que esperemos, tenha a mesma inteligência para resolver os problemas da Aldeia. Obélix (Pedro Murcela) , não precisou de tomar a poção pois caiu para o caldeiro em pequeno. Habituado a carregar menhires em mil e uma batalhas, Obélix esteve sempre ao lado de Panoramix.
Tivemos também duas Falbalas (Isabel Raminhas e Júlia Galego), e aqui espero que os leitores não façam comparações apressadas com Leatitia Casta...Façam comparações em sentido lato.
Em terceiro lugar ficou Assurencetrix, o Bardo (Sérgio Bicho), que tal como o original, fala demais e muitas vezes tem que ser mandado calar tal a verborreia com que presenteia o resto da aldeia.
Florival tornou-se chefe da Aldeia vizinha de Degoladix, e quando receava que o céu lhe caisse em cima (leia-se Hermenegildo), acabou por sacudir os receios e proclamou: "Amanhã não será a véspera desse dia".
Ficaram mais personagens por identificar, mas a homenagem está feita, e fica ao critério dos leitores outras sugestões bem dispostas.
Prometo voltar num registo mais sério e prometo também manter-me vigilante ao que se passará no futuro. Como diz o Santana Lopes, "Vou andar por ai!!"

13 comentários:

Anónimo disse...

Pois isto foi muito mais difícil do que que a luta dos intrépidos gauleses contra os malvados romanos. Estes combatiam contra inimigos externos e estavam unidos contra um inimigo comum.
Nós tivemos que enfrentar inimigos internos que corroeram e corromperam a nossa união como povo e como comunidade. Provocaram uma inversão de valores tal que fez com que alguns tomassem como vilões os melhores dos nossos velhos e dos mais sábios da aldeia e fizeram-se admirar como se fossem eles os heróis. Assim divididos tornámo-nos mais fracos, mais acomodados e menos empenhados na resolução dos nossos problemas que foram sendo adiados. Enquanto eles, os que espalhavam a divisão e o ódio, aproveitavam da situação para se beneficiarem.
Vai ser difícil, muito difícil, recuperar o tempo perdido. Até porque eles vão continuar a andar por aí semeando a divisão e o ódio, espanhando a desordem. É muito difícil combater gente que luta sem regras.

Anónimo disse...

Tem toda a razãp o anónimo das 12h03.
"é muito dificil combater gente que luta sem regras" e que essa gente os intrépidos gaulases ou os malvados romanos?
Mas parece-me que a ausência de regras e a falta de ética não foi dos "maus da fita"

Anónimo disse...

Pois é. Só que, por aqui, não temos poção mágica e estamos a ser atacados por gente que usa por arma uma estranha peçonha feita de promessas e de falsas palavras.E mesmo quando conseguimos vencê-los, servem-se da nossa boa fé e dos nossos principios morais para continuarem a atacar-nos, tentando desmoralizar-nos, vencer-nos pelo cansaço. fazer-nos desistir para voltarem a gozar em seu exclusivo proveito do que por natureza deve pertencer a todos nós.
Infelizmente isto é a vida real e não uma divertida história em Banda Desenhada.

Luis disse...

Post sobre campo maior em

http://esquerdacentrada.blogspot.com/

anonimous disse...

Pois estou totalmente de acordo com tudo aquilo que aqui se disse e diz. Mas, e longe de mim defender quem quer que seja e é bom lembrar certas situações e acções, somente tenho a dizer uma única coisa - não caiam na esparrela desses mesmos que criticam! Porquê? "O hábito faz o monge"!

carlos disse...

«Roma Não Paga a Traidores»
(Júlio César-Imperador de Roma)
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«Tudo é relativo dependendo da perspectiva em que se olhe»
(carlos, o blogger - eu próprio:)

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Contemporâneos do intrépido Astérix existiu um outro povo, tão ou mais guerreiro que os valorosos gauleses e com os quais todo o bom portugues ainda hoje se identifica.
Estou a falar, como já devem ter percebido, dos Lusitanos.

Após anos e anos de duras campanhas na Gália, Hispania e Lusitania, o seu chefe Viriato (ao contrário do seu homólogo gaulês) seria finalmente dominado - graças a sei lá que manobras, que à época, na escola primária nos explicaram.

O bravo povo Lusitano foi finalmente assimilado ao grande Império Romano e com o tempo introduzida a língua, o direito, as estradas e pontes, e tudo o mais que sabemos e de que ainda hoje disfrutamos.

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Voltando à actualidade, seria bom ver o nosso povo de novo unido e em harmonia e constatar rápidamente que afinal, o que se temia ser uma invasão castradora das liberdades, mais não foi do que uma luta dura por um ideal de reformas e melhorias para a nossa terra.

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Tal como o sábio Júlio César, espero bem - esperamos todos! - que os vencedores desta luta saibam ser, também eles, magnanimes, dando primazia ao fomento do bem colectivo e da união do nosso povo e da nossa terra, em detrimento dos pequenos revachismos individuais.

José Cleto disse...

Carlos,
Sendo por temperamento e por experiência de vida bastante céptico e precavido quanto às atitudes de certos grupos humanos, quero apenas dar-lhe garantia de uma coisa de que estou seguro: se as coisas não forem ao encontro dos seus desejos, no que respeita à nobreza de carácter que esta situação exige, eu e muitos outros dos que apoiámos este projecto de renovação, estaremos na primeira fila a criticar excessos e omissões.

carlos disse...

Amigo José Cleto,

...e eu e muitos mais, se for esse o caso,(e esperemos bem que não) iremos desde logo gradecer-lhe essa sua atitude.

É que, se é muito importante saber perder, é tanto ou mais importante saber ganhar...

Dr. Estranho Amor disse...

Caro Carlos,

Essa sua interpretação da história é uma liberdade poética,só pode.

A expressão "Roma não paga a traidores" foi proferida pelo Procônsul Servílio Cipião em 139 A.C..Júlio César só nasceu 39 anos depois (100 A.C.)e não foi Imperador mas sim Ditador.

Em relação à mensagem que quer fazer passar, também concordo que é hora de virar página,esquecer e perdoar,caso seja caso disso.

No entanto,há coisas imperdoáveis. O que se passou nestes dias pós-eleições em Degolados, exige que montemos um bom cordão sanitário para que certas personagens nunca mais possam manipular,chantagear e humilhar gentes do nosso concelho.

Abraço,

RIPIPI disse...

já que falam em povos, onde ficam os lelos no meio disto, segundo as forças vencedoras vão habitar no meio de nos! Não que estes façam mal algum , mas esta não será a ideia mais correcta.

Anónimo disse...

pois,amigos vão ter que estar muito atentos,pois a mudança não vai começar,já começou e espero que neste blogger e outros como este deixem publicar a verdade do que se vai (e já se está) a passar em campo maior


cumps

RIPIPI disse...

sabes, não estou a ver nada e se já estamos a mudar estamos a faze-lo numa rapidíssima tanto que nem tive tempo de ver as mudanças.
acho que muitos vivem na ignorância, os milagres não existem, nem os santinhos vão la quanto mais os que não o são

carlos disse...

Amigo McClure,

A versão q contei - Viriato atraiçoado pelos seus a soldo os romanos- era-nos "vendida" na primária ainda nos tempos da outra senhora. Imagino que a finalidade seria incutir o espirito patriótico e minimizar as tendencias desertoras que despontavam.

Aceito como verdadeira a sua versão.

Já agora o que se passa em Degolados?
é ainda a tal retirada do equipamento médico? é q já li uma explicação para isso.