segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um caso exemplar

Na sequência da antecipação de Borba na abertura da Loja do Cidadão de 2ª geração, que referimos há dias, voltamos hoje a falar do caso deste concelho alentejano que se torna um exemplo a considerar.

Obrigado por razões profissionais a ir frequentemente a Borba tenho podido observar, com olhos de ver, a dinâmica que se regista devido à administração daquele concelho. Por isso, a recente notícia da sua elevação à categoria de cidade, não me causou qualquer surpresa. Antes me parece perfeitamente natural, como distinção que premeia uma ponderada gestão municipal apoiada em projectos que levaram ao seu desenvolvimento político, económico e sócio-cultural.
Borba tem à frente da gestão municipal, desde 2001, o senhor Presidente Dr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá. Vejamos alguns dados do seu currículo, retirados do blogue Alto da Praça:
“É natural de Borba onde nasceu há 51 anos. Licenciado em Geografia pela Faculdade de Letras e Pós-Graduado em Ciências da Educação na Área Supervisão Pedagógica pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. É ainda Licenciado em Geografia e História pela Faculdad de Filosofia e Letras e Doutorando em Formación del Professorado pela Universidad de Extremadura. Tem ainda o Curso de Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto de Defesa Nacional. Desde cedo ligado ao associativismo, actualmente é presidente do Centro Cultural de Borba e vice-presidente da Assembleia Geral da Cooperativa de Olivicultores de Borba. No âmbito das suas actuais funções na Câmara Municipal de Borba, preside a Assembleia Distrital e é o representante dos Municípios do Alentejo Central na Comissão de Aconselhamento Estratégico e na Comissão de Acompanhamento do Inalentejo. É vogal do Conselho de Administração da empresa EDC – Mármores, SA sendo representante desta empresa na Associação Valor Pedra. Apesar da sua formação ser a Geografia, é na História borbense que vai escrever o seu nome. Optimista em relação ao futuro, não tem qualquer problema em afirmar que Borba tem condições para vir a ser uma grande cidade.”

Será que tudo isto fará efectivamente diferença? Convém que alguns militantes anti-elites de Campo Maior revejam os seus conceitos sobre competência e capacidade política dos responsáveis autárquicos.

7 comentários:

carlos disse...

Parabéns à nova cidade de Borba!
Pelo trabalho desenvolvido nos ultimos anos merece o reconhecimento. Há quem saiba tirar partido das potencialidades da terra - neste caso os mármores e o vinho, para citar os principais - e há qem não...

Avisador disse...

Os habituais defensores dos tais politicos "muito experientes" vão arranjar desculpas e razões para contestar aquilo que é uma verdade mais do que evidente. A gestão de um município não deve ser entregue a manhosos e habilidosos de truques malandrecos, dos que se consideram políticos.Ser político exige competências, capacidades e conhecimentos que não estão ao alcance de qualquer "chico esperto".
Esses politiqueiros, são muito experientes em manhas e truques para alcançarem e se manterem no poleiro. Mas, porque não têm uma visão estrágica da gestão municipal, provocam a estagnação das terras que caem na asneira de lhes entregar o poder. Daí que há terras que, embora com muitos recursos e boas condições, ficam paradas e há outras que com muito menos progridem. Ter visão estratégica não é deixar passar três anos sem nada ou muito pouco fazer para no último ano se armar em malandreco e fazer umas obras a eito e à pressa para enganar os papalvos e ganhar as eleições.
Ter visão estratégica é saber escolher gente competente para formar equipas capazes de ter ideias inovadoras, conceber projectos de acção e desenvolver planos tendentes a resolver os problemas e não rodear-se de serventuários que mais não fazem do que viver à pala do orçamento público.
Muitas outras coisas é ser político mas todas tendem para servir as populações. Ser politiqueiro é orientar-se por outras razões, tendendo todas elas para servirem os interesses dos que se instalam no poder.

Jacinto da Paz disse...

Muito bom o vosso Blogue. Até nem parece "De Campo Maior". Desculpem esta descarada franqueza mas muito do que por aqui tem feito é de qualidade que deixa muito a desejar.
Por favor moderem e seleccionem os comentários. Não se esqueçam de que os comentários de certa gente deitou abaixo outros blogues. É que,francamente, nem todos estão para aturar parvoíces ordinárias, imbecis e sem qualquer interesse.
Impedir esses cretinos de ocuparem os espaços de opinião, não é um acto de censura. É uma questão de sanidade mental.

Ana disse...

É evidente que a formação de uma pessoa pode ajudar porque lhe permite ter, entre outras, a competência para conceber e concretizar projectos coerentes, virados para o desenvolvimento do concelho. Mas, além da competência técnica é preciso ter visão e uma ideia clara do que se pretende para o futuro. Porque os projectos de desenvolvimento levam muito tempo para se ver os efeitos. E em Campo Maior já se perdeu irremediavelmente demasiado tempo.
Veja-se o caso de Olivença que teve durante muitos anos à frente do Ayuntamiento um homem (desconheço o seu currículo) que tinha um projecto para tornar uma aldeia pobre e decadente numa cidade em que são valorizados todos os legados da sua história. Assim, Olivença faz parte do conjunto de cidades, onde está também incluída Elvas, que se candidatam ao reconhecimento das suas fortalezas, pela UNESCO, como Património da Humanidade.
E Campo Maior que tinha, há umas décadas atrás, mais condições do que Olivença? Ficou parada no tempo a assistir à degradação e à descaracterização do seu património. Tudo devido à incompetência de quem tem estado anos e anos à frente dos destinos do concelho.

José Marrafa disse...

Apoiado Jacinto. De facto há criaturas que se entretêm a vomitar os seus delírios de bêbados nos blogues com a única finalidade de exibirem a sua animalidade.
Também eu solicito aos autores deste blogue que assumam o "de Campo Maior" minimamente decente que ainda vai havendo por cá. O Jacinto não podia ter dito melhor: é uma questão de sanidade mental.

Anónimo disse...

Ó sr. Jacinto da Paz isso é que de ser democrata. Não publicar quem contesta, quem não está de acordo, enfim, ja vivi muito, e vejo que o Salazarismo não acabou tem é outra forma. A Familia Nabeiro é importantissima para a Vila. Mas esta já exisitia e vai continuar a existir após a era Nabeiro.Vamos ter calma porque só não vê quem não quer LIBERDADE, só o nome da Avenida. Vocês lá dentro na ansia subirem um degrau na empresa, lançam napalm sobre os vossos colegas, mesmo que sejam da vossa familia. O Sr. Rui não é tolo, é um grande empresário, fez-se com muito trabalho é verdade. Porque será que o PS em Campo Maior tem sempre excelentes resultados?

Fulano com blog disse...

Penso que um caso exemplar é a nossa vila. Tem mais desenvolvimento, tem mais gente... e tem mais Mais... enfim! Cidades de 4 mil e poucas pessoas????? nah assim não vamos lá!!!!