segunda-feira, 30 de março de 2009

Dos carros de luxo

Há dias ouvi uma notícia que me deixou pregada ao chão em que alguém propunha que os dirigentes do país incluindo os das câmaras deixassem de andar nos carros de luxo para dar o exemplo de contenção ora eu não acho isto nada certo porque como é que nós assim podemos saber que uma pessoa é importante se não for num daqueles carros que custam muito dinheiro e então imaginem lá que vai um presidente na rua a pé ou num carro pequeno daqueles que nem ar condicionado têm e como é que vamos distingui-lo do resto das pessoas e saber que vai ali uma pessoa importante e mesmo se ele falar também podemos ficar na mesma como no caso que vi há uns tempos na televisão em que perguntavam a um senhor porque razão é que uma estrada esburacada estava naquele estado e ele respondeu que estava assim porque ainda não tinha sido arranjada e se não estivesse escrito que ele é presidente de uma câmara eu não acreditava porque a resposta foi tão parva que nunca me passava pela cabeça que fosse uma pessoa importante porque na minha ideia estas pessoas que ocupam cargos importantes também deviam ser inteligentes e é por estas e por outras que eu estou contra deixarem de andar nos carros de luxo.

5 comentários:

Vanessa disse...

Que eu saiba ainda não fazem teste sobre o QI dos candidatos aos cargos públicos. Mas era uma boa ideia começarem a fazer e divulgá-lo quando se apresentam ao eleitorado. E já agora fazerem também outros testes psicológicos.

Zé Camões disse...

As pessoas importantes medem-se pelos seus valores que são demonstrados nos seus actos, não nos seus carros. A hipocrisia absurda dos governos é digna de Sheiks árabes, a opulência faminta onde “germina calada a podridão”.
Cumprimentos.

Lamium disse...

Zé Camões mas concerteza concorda que à falta de melhor são os carros que permitem distinguir as pessoas que ocupam cargos importantes mesmo que nos seus actos não estejam à altura desses cargos.
Cumprimentos

Paródias disse...

O que eu gostava mesmo era de ver certos autarcas atrelados à frente de certas carroças. Veriam o garbo com que eles desempenhariam a sua função. Afinal, se cada um fizesse aquilo para que têm vocação, as coisas correriam por certo muito melhor.

luisa disse...

Passei para desejar boa semana e agradecer a visita ao meu blog.
Bjs
luisa