terça-feira, 17 de março de 2009

Dos candidatos às eleições autárquicas

Observamos hoje em Campo Maior uma situação que deve ser comum a muitas outras terras por esse país fora: Chega-se quase às vésperas das eleições e não há indicações claras de quem serão os escolhidos pelos partidos para encabeçarem as listas dos candidatos ao acto eleitoral para os órgãos autárquicos.
E, por mais que se procure mascarar essa demora com razões de ordem estratégica, a verdade é que os partidos, todos os partidos, se vêem a braços com uma aflitiva falta de soluções, sendo muitas vezes obrigados a aceitarem as que, de todo, nem são do seu agrado, nem serão as que melhor serviriam as suas conveniências.
Isto, quer queiram quer não, provoca descrença, desmoralização e desinteresse nos eleitorados. As pessoas, mais do que escolher, conformam-se com a aceitação do inevitável.
Esta incrível situação deve-se a que os partidos descuidaram completamente a formação de quadros políticos a nível local e, sem isso, não se deu a necessária renovação dos que deviam ir assumindo e renovando as resoluções necessárias a uma normal vida democrática, ao serviço do interesse e bem-estar das populações.

7 comentários:

Três horas da manhã disse...

Tem toda, mas toda a razão!

Existe falta de formação/renovação dos quadros políticos locais, mas o interessante será ver o porque dessa situação.

Apetece-me dizer mais, mas a sopa vai ficar fria.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Sem dúvida que sim. E, infelizmente,isto não acontece apenas em Campo Maior. É a situação geral do país. O que pode vir a ter graves consequências políticas, a curto e a longo prazo.
Começa a sentir-se, com uma assustadora evidência, que os cargos politicamente relevantes, sobretudo a nível local, começam a ser ocupados não pelos mais conscientes, honestos e competentes, mas pelos mais descarados, trafulhas e manipuladores, capazes das mais mirabolantes habilidades.

Anónimo disse...

Tenho-me divertido bastante com a leitura deste "blogue". Sobretudo com as delirantes considerações da jovem Urtiga. E como ela pica! Quanta comichão não andará para aí a provocar...
Quanto ao tema de hoje, coloca-nos perante a angustiante situação de Campo Maior: um deserto de ideias políticas, de gente capaz de as produzir e das aplicar. Enfim... uma ausência total de soluções. No meio disto tudo, os comparsas do costume aproveitam e perpectuam-se no poleiro. Triste sina a de Campo Maior.

Anónimo disse...

Mas que é feito dos jovens de Campo Maior?
É só copos e mais nada?
Que raio de geração é esta que parece ter desistido quase antes de ter começado a viver?
Não os incopmoda viverem neste pântano em que a vila se está a transformar? Será que o sol que apanham naquele enorme descampado em que se tornou a Avenida lhes estorricou a moleirinha?

Anónimo disse...

A conclusão a que se chega é que as pessoas, em Campo Maior, aceitam tudo passivamente. Se fosse em qualquer outra terra talvez já tivesse havido protestos sobre certas decisões que tomam os instalados no poder, sobretudo no que respeita ao gasto de dinheiro com coisas perfeitamente estúpidas, de que resulta o dinheiro não chegar para o que é verdadeiramente importante.
E esta passividade passa para os mais novos que não parecem interessar-se minimamente com os caminhos que estão a ser traçados por gente incompetente. Como se isto não os afectasse.

Anónimo disse...

Bom! Aqui começam a levantar-se problemas sérios e com propriedade de intervenção. Creio que me vou tornar cliente deste cantinho para trocas de imoressões, aproveitando de passagem as belas e divertidas intervenções da Urtiga,com a sua maneira muito pessoal de colocar as questões.

Anónimo disse...

boa noite meus senhres e concidadãos é com p ezar que noto um certo absentismo das pessoas em relação aos assuntos relacionados com a vida social e politica do concelho será por estarem mais interesados no futebol ou por medo da FAMILIA bem ao estilo das familias italianas comoé a da familia nabeiro será que já nãotemos campomaiorenses honestos que se recusem a ser marionetas na mãos dessa FAMILIA.