(Este dia é também votado a S. Ricardo e a Stª Colecta).
Surpreendente, esta santa. Pela extensão do seu nome, pela beleza sereníssima do seu rosto que testemunha a invulgaridade da sua origem, pois que nasceu em terras do Sudão, no coração do continente africano, terra que sendo de martírios imensos, não tem dado origem a muitos santos.
Raptada em criança, esqueceu o próprio nome. Foram os que a raptaram que a rebaptizaram de Bakhita (afortunada), talvez para significarem que provinha de família rica. Passou de mãos em mãos, numa condição de escravatura que lhe infligiu sofrimentos demasiados pesados para a sua pouca idade. Em 1884, teve a sorte de ser comprada por um cônsul italiano que, ao chegar a Itália, a deu de presente a um amigo. Este, doutrinou a jovem escrava que revelou tal interesse pelas coisas da fé cristã que acabou por ser admitida nas Irmãs Canossianas. Em 1896, pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Abraçou com tal fervor a sua condição de serva de Cristo que atraiu sobre si a atenção das irmãs que com ela privavam. Foi beatificada em 1922 e canonizada no ano 2000.
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Pensamento do dia:
"A opressão nunca conseguiu suprir nas pessoas o desejo de viver em liberdade."
(Dalai Lama)
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Comentário:
Em todas as épocas, em todos os lugares e em todas as situações, sempre aparecem os opressores a tentar submeter à sua vontade, a vontade livre dos que o destino colocou sob a sua autoridade. Com isso, não conseguem destruir nos mais dotados do sentido de humanidade das suas pessoas, a vontade natural de recuperarem a sua condição de seres livres. Por isso, por mais opressores que tenham existido, desde o começo dos tempos, nunca o homem livre deixou de existir sob a claridade luminosa do céu.
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