Do dia de S. Valentim

Todos os anos, neste dia do mês de Fevereiro, em todo o Mundo, são trocados presentes entre os apaixonados, em honra de São Valentim. Mas afinal, quantos sabem quem foi este Santo e porque é que o celebramos neste dia?
A história do dia de São Valentim está envolta em mistério.
Uma das lendas em volta deste nome conta que Valentim era um padre que prestou serviço militar no século III. Governava em Roma o Imperador Cláudio II que decidiu que os homens solteiros constituíam melhores soldados do que aqueles que possuíam esposa e filhos. Por isso proibiu o casamento aos jovens, até cumprirem o serviço militar. O padre Valentim, reconhecendo a injustiça desta ordem, recusou cumpri-la e continuou a realizar casamentos de jovens casais em segredo. Quando as suas acções foram descobertas, o imperador condenou-o à morte.
Segundo outras histórias, Valentim foi executado por tentar ajudar cristãos a fugir das cruéis prisões romanas, onde eram constantemente espancados e torturados.
De acordo com outra lenda, Valentim, enquanto esteve preso, apaixonou-se por uma jovem, filha do carcereiro, que o visitava frequentemente. Antes da sua morte, enviou-lhe uma carta que assinou como “Do Teu Valentim”, uma expressão que é muito usada nos dias de hoje.
Não se sabe que verdade que estará por detrás das lendas de Valentim. As histórias dão ênfase à sua figura romântica, heróica e bondosa. Por isso, durante a Idade Média, Valentim fosse um dos mais populares santos em Inglaterra e França.

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A propósito do dia e sem Comentário:
“Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.”
(J. L. Lorda)