Já Elvas se está queixando, e não é de não ter moças formosas, como diz uma
das nossas Saias. Já Elvas se está queixando que gasta quase um milhão e meio
de euros com iluminação pública. Li no Linhas de Elvas, o presidente Mocinha a
falar no tema, e aponta como solução a instalação de leds que permitam desligar
a iluminação a certa hora. Segundo a reportagem a poupança está na ordem dos
70%.
Já o Cónego Donaciano se queixa que cada vez vai menos gente à missa, que
não há crianças, que não há jovens. Ora também leio, desta vez no Expresso, que
o patriarca de Lisboa apresenta uma aplicação para telemóvel que permitirá
pesquisar, por horário e localidade, as missas diárias da diocese e até
sugestões de cânticos.
Dois exemplos de mudanças no nosso mundo. À primeira, ainda acrescento a
notícia, que a empresa Tesla vai iniciar a comercialização de baterias que
permitem armazenar energia solar. Uma verdadeira revolução na forma como
encaramos a energia e a gestão das cidades. Como já aqui disse, a gestão da
sustentabilidade das cidades está a provocar alterações tecnológicas nas
grandes urbes, principalmente na gestão racional da energia. Procura-se
eficiência e redução de custos. Pelos vistos Elvas já avançou e em Campo Maior também há
algumas localizações em poupança energética. Mas é possível fazer mais e
aproveitar melhor os projetos das Smart Cities.
No entanto, nisto da tecnologia, há que saber ser criterioso e valorizar o
que realmente é necessário e perdoe-me, desde já, quem achar que não dei o
suficiente destaque à aplicação das missas. De entre estes dois exemplos, é
mais importante que os municípios se tornem mais eficientes do que ter a missa
de domingo, em podcast no telemóvel. Não que tenhamos que escolher entre as
duas opções, mas sim que a utilização eficiente da energia será boa para todos.
Quem quiser ir à missa, que se desloque à igreja, que a espiritualidade não
necessita aplicações.
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