segunda-feira, 11 de maio de 2015

Já Elvas se está queixando...

Já Elvas se está queixando, e não é de não ter moças formosas, como diz uma das nossas Saias. Já Elvas se está queixando que gasta quase um milhão e meio de euros com iluminação pública. Li no Linhas de Elvas, o presidente Mocinha a falar no tema, e aponta como solução a instalação de leds que permitam desligar a iluminação a certa hora. Segundo a reportagem a poupança está na ordem dos 70%.
Já o Cónego Donaciano se queixa que cada vez vai menos gente à missa, que não há crianças, que não há jovens. Ora também leio, desta vez no Expresso, que o patriarca de Lisboa apresenta uma aplicação para telemóvel que permitirá pesquisar, por horário e localidade, as missas diárias da diocese e até sugestões de cânticos.
Dois exemplos de mudanças no nosso mundo. À primeira, ainda acrescento a notícia, que a empresa Tesla vai iniciar a comercialização de baterias que permitem armazenar energia solar. Uma verdadeira revolução na forma como encaramos a energia e a gestão das cidades. Como já aqui disse, a gestão da sustentabilidade das cidades está a provocar alterações tecnológicas nas grandes urbes, principalmente na gestão racional da energia. Procura-se eficiência e redução de custos. Pelos vistos Elvas já avançou e em Campo Maior também há algumas localizações em poupança energética. Mas é possível fazer mais e aproveitar melhor os projetos das Smart Cities.

No entanto, nisto da tecnologia, há que saber ser criterioso e valorizar o que realmente é necessário e perdoe-me, desde já, quem achar que não dei o suficiente destaque à aplicação das missas. De entre estes dois exemplos, é mais importante que os municípios se tornem mais eficientes do que ter a missa de domingo, em podcast no telemóvel. Não que tenhamos que escolher entre as duas opções, mas sim que a utilização eficiente da energia será boa para todos. Quem quiser ir à missa, que se desloque à igreja, que a espiritualidade não necessita aplicações. 

Sem comentários: