segunda-feira, 9 de junho de 2014

Longos dias têm 15 anos

No passado dia 7 de junho, a Hutchinson, a “nossa” fábrica da borracha festejou a passagem do seu 15º aniversário por estas terras. Inicialmente em instalações situadas onde é hoje o centro comunitário, o seu crescimento ditou que ocupasse algumas naves na zona industrial, albergando aí, o trabalho de mais de 400 pessoas.
Numa época onde o investimento é escasso, ainda mais em zonas do interior, que uma multinacional se mantenha a crescer na nossa terra a todos deve encher de orgulho.
A criação de postos de trabalho teve como contrapartida uma excelente prestação do trabalho dos campomaiorenses sendo alguns deles homenageados no passado sábado.

Desde este canto, desde o DeCampoMaior, apenas resta desejar à Hutchinson e a todos os que lá trabalham a continuação do excelente desempenho e que continuem por muitos e bons anos por cá. Afinal, é ou não verdade, que aqui o Campo é Maior?

4 comentários:

Anónimo disse...

Se fizermos um registo estatístico dos transportes pesados de longo curso que transitam por Campo Maior, talvez tenhamos que mudar o nosso conceito de interioridade e repensar o de acessibilidade.
Se juntarmos a isto a preocupação que os privados (que não a escola formal) têm tido com a formação dos jovens, perceberemos que há razões e soluções para repensar o futuro desta terra.
Por isso, torna-se importante que os gestores da autarquia, priorizem as soluções nos seguintes domínios:
- Escolaridade competente e eficiente na instrução,educação e formação das novas gerações;
- combate ao insucesso e ao abandono escolar agentes principais da exclusão social que certos "gestores" parecem fomentar;
- pressão sobre o governo central para que melhor as condições de circulação de pessoas, mercadorias e comunicações.

Jack The Ripper disse...


caro anónimo,

O seu comentário toca em vários pontos importantes. Daria para fazer muitos posts!

Anónimo disse...

Caro Jack,
Uma boa noticia, no dia em que o INE informou que Produto Interno Bruto (PIB) português diminuiu 0,6% no primeiro trimestre de 2014, em comparação com o quarto trimestre de 2013 e quando sabemos que mais cortes se aproximam.
Sem duvida que a educação deve ser a nossa máxima prioridade, mas o que fazer com os nossos jovens formados? Para quando mais investimentos na nossa terra, que nos permitam reduzir a taxa de desemprego, que é superior á média nacional e garantir o futuro das novas gerações na nossa terra e evitar que tenham que se deslocar para o litoral ou imigrar?
Votos de bom dia de Portugal!

Anónimo disse...

Tem razão anónimo 00.10. Mas, se me permite, é preciso ir além da lamentação. Primeiro que tudo é preciso diagnosticar:
- Em primeiro lugar, carecemos de capital financeiro;
- Em segundo lugar estamos a exportar o melhor capital humano de que dispomos;
- Em terceiro temos grandes carências de recursos técnicos;
-Por último temos um mercado interno em contracção ou com uma fraca expansão em alguns sectores.
Finalmente a causa:
Temos um governo de incompetentes que governam à deriva dos jogos de interesses e das suas manigâncias, sem qualquer sentido de dever ou de dignidade, entretidos em confrontos para disputarem o poder.
Sei que é uma visão simplificada mas nem por isso me parece que ande longe da nossa situação real.