Costumo pensar que há coisas que são verdadeiramente grandes e importantes
se conseguirem passar o teste do tempo. O que quero dizer com isto é que num
mundo muito fragmentado por gostos individuais ou no máximo agrupado em tribos
de tendências é difícil persistir e aguentar sem cair no esquecimento.
Nas minhas tertúlias musicais costumo dizer que muitas das estrelas do
momento não passarão de meras e fugazes recordações dentro de pouco tempo. Vai
uma aposta de que daqui a um ano ninguém se lembra do Anselmo Ralph? Em
contrapartida vejam os Rolling Stones a serem admirados por diversas gerações. Souberam
resistir ao tempo e isso torna-os verdadeiramente grandes.
Noutros domínios do nosso quotidiano também encontramos desses exemplos
onde resistir e persistir são os grandes feitos. Um desses domínios é o associativismo
onde predominam associações em cujo início abundam as boas intenções mas que
passado pouco tempo são abandonadas à inatividade. No pólo oposto encontramos o
GEDA ao qual rendo hoje a minha homenagem. Já não me lembro de quando não havia
GEDA. Esta organização tem sabido ao longo dos anos manter a sua ação sempre a
crescer envolvendo sempre mais pessoas em diversas atividades. São como os
Rolling Stones das associações em Campo Maior.
Se pensarem em formar uma associação tomem o seu exemplo…Olhem
para o Geda!
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