segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Feche-se a Porta!

Quem for a Londres e se demorar em Westminster, a sede do parlamento inglês, irá apreciar uma referência arquitetónica mas também um edifício que encerra um grande número de rituais e protocolos. Um destes rituais realiza-se em dezembro, na abertura oficial do Parlamento. As portas são fechadas na cara do representante da rainha, num ato que simboliza a independência do Estado. Desde a assinatura da Magna Carta pelo rei D. João de Inglaterra (sim, o mesmo do Robin dos Bosques) que tem origem esta separação e limitação dos poderes do rei. Depois virá Thomas More e a sua Utopia, de quem já vos falei aqui e voltarei a falar com certeza.
Atualmente no nosso país sem carta, sem magna, ataca-se o Estado sem que este possa fechar a porta na cara de ninguém.
Recentemente um dos nossos ministros afirmou que os estaleiros de Viana são um exemplo do falhanço do Estado enquanto gestor. Para este governo o Estado é um estorvo, os desempregados uns inúteis, quem recorrem ao Serviço Nacional de Saúde é malandro e as empresas públicas sorvedoras enormes de fundos. Mais…as empresas públicas deveriam fechar, as que dão prejuízo, porque as que dão lucro devem ser entregues aos privados. Para finalizar foi nomeado para a Parpública, a empresa que gere as participações do Estado, alguém que nunca teve a ver com a defesa do interesse público.

Devia haver um momento que se pudesse fechar a porta ao governo para que se pudesse proteger o Estado.

7 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem!
Aí está o Campo que se pretende Maior.
É preciso abanar estas árvores que parecem mergulhadas num inverno cinzento, sem caminho e sem destino.
Mas... vá também falando dos ciganos. Senão arrisca-se a ficar sem clientes.

Jack The Ripper disse...


caro Anónimo,

Já por algumas vezes quis pegar no tema...mas para que ir falar de um tema de que já toda a gente falou, apontou as causas, os problemas mas ninguém apontou as soluções.

Quanto aos clientes não se preocupe, o DeCampoMaior nunca foi um blogue de massas!

Anónimo disse...

As soluções só podem ser, num regime democrático as que se acharam.Confunde-se muitas vezes este problema dos ciganos com a simples deslocalização.Isso só por si não resolve o problema, e esse aspecto já a Câmara atual tratou , com o iminente realojamento daquela comunidade, Mas o problema maior é a segurança, e aí quem tem palavras a dizer são as autoridades.Porque não atuam as nossas autoridades? Porque têm poucos efetivos? E havendo mais efetivos isso era garantia de atuações mais eficazes?? Possivelmente, mas depois ainda surgia o problema maior: a "brandura" e lentidão da nossa justiça..Sempre que haja crime tem de haver castigo, não o havendo a tendência é acentuada para o agravamento..

Anónimo disse...

Concordo com a deslocalização até pelas implicações que tem no património cultural. Aquilo que está no Mártir Santo é um autêntico pesadelo, tanto do ponto de vista cultural como o das condições em que aquela gente vive.
Mas, subjacente a tudo isto, há de facto um problema de segurança pública que as forças policiais e judiciais têm de resolver.
Mas, para além de tudo isto, há o grande conflito que se foi gerando entre a comunidade em geral e a minoria designada como ciganos.
Interessa aos próprios ciganos, naturais de Campo Maior, diferenciarem-se dos marginais que lhes trazem tão má vontade da parte do resto da população.
Mas, cuidado! Nem todos os disparates e acções criminosas são, como alguns cegamente julgam, da responsabilidade dos ciganos.
Diz o nosso povo que "todos os pássaros comem trigo, mas só os pardais têm a fama"
Era útil que se propiciasse o diálogo entre ciganos e não-ciganos. Pois, por direito, todos somos gente, cidadãos e campomaiorenses.
Voltamos à segurança: vigiem-se, reprimam-se e castiguem-se os delinquentes. Respeitem-se e estimem-se os que não têm que se lhes aponte. Ou, quem nasce cigano, já nasce com defeito?

Anónimo disse...

O problema dos ciganos é que hoje são 100 e quando forem distribuir as casas são 200. E porque têm eles que ter casas sem pagar? Quando todos nós temos que pagar pelas nossas com grande esforço, para não falar nos impostos que todos pagamos e eles como são indigentes não pagam nada. A nossa sociedade tem regras, senão as respeitam porque têm que ter regalias que nós não temos?

Anónimo disse...

o problema da insegurança em campo maior tem varias vertentes. a primeira é não haver controle de pessoas não residentes saber-se quem são, a força de segurança sediada em campo maior esta alheada dessa função fiscalizar quem é suspeito.Segunda,O efectivo da força de segurança em Campo Maior desde os agentes a quem comanda têem pouco conhecimento do problema. Quem comanda a dita força ou esta para se ir embora ou ainda quase não comhece a casa e ja manda num grupo de pessoas que tentam fazer o melhor que sabem, por isso não esta preparado para comandar um posto tão complicado "estão de passagem felizmente para Campo Maior".Não nos podemos esquecer da brandura com que são tratados os deliquentes pelo nosso tribunal de Elvas porque tambem tem culpa nesta situação Aguardamos que se tente resolver este grave problema para bem de Campo Maior

Anónimo disse...

mais um dia pela manhã no nosso belo jardim da liberdade, movimento elevado das sanguessugas dos nossos imposto a caminho do posto de correio. E com tristeza que todos os dias vejo reformados de baixa reforma sentados tristes pelo pouco que lhe dão depois de uma vida de sacrifício a ver passar as sanguessugas a caminho do correio a receberem aquilo que é dos outros contribuintes são profissionais do saque a que os nossos governos autorizam. Nem mais um voto em nenhuma força politica, vamos todos votar em branco ou se houver partido dos reformados nesse pode ser que melhor