Esta semana, num diálogo com uma amiga, quando esta me convencia a ter mais
intervenção numa organização do nosso concelho, teve como derradeiro argumento
que eu fazia falta pois era uma força tranquila. Reagi positivamente a este
inesperado argumento mas mantive a minha posição de distanciamento, convicto
que não devemos travar todas as batalhas e muito menos pretender ganhar todas a
guerras.
De todas as formas aquelas palavras ficaram algum tempo no meu pensamento. Ambas
têm muito significado por si próprias. Força e Tranquilidade, no entanto,
naquele contexto e juntas davam-lhe uma dimensão de terceira via entre aquilo,
que chamaria, e lembrando a guerra das estrelas, o lado negro da Força e o lado
bom.
Diariamente nos nossos locais de trabalho ou fora deles, ambos os lados da
Força travam uma dura batalha entre aqueles que pretendem fazer alguma coisa
com significado e aqueles, que não tendo argumentos, tentam fazer a vida à
custa dos outros.
Bem, mas para lá de filosofias, que bem mais parecem do Mestre Yoda, deixo
uma sugestão para quem possa ir a Lisboa ou por lá esteja nestes dias. O Museu
do Prado traz ao Museu de Arte Antiga de Lisboa a sua “paisagem nórdica”, isto é,
pinturas de Rubens, Brueghel, Teniers, Van Balen, Snayers, Dubbels e outro pintores
flamengos e holandeses do século XVII. Uma boa oportunidade de ver mostras de
um dos períodos mais relevantes da pintura europeia. Todos para o Museu de Arte
Antiga e em Força…Tranquila!
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