quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Força Tranquila

Esta semana, num diálogo com uma amiga, quando esta me convencia a ter mais intervenção numa organização do nosso concelho, teve como derradeiro argumento que eu fazia falta pois era uma força tranquila. Reagi positivamente a este inesperado argumento mas mantive a minha posição de distanciamento, convicto que não devemos travar todas as batalhas e muito menos pretender ganhar todas a guerras.
De todas as formas aquelas palavras ficaram algum tempo no meu pensamento. Ambas têm muito significado por si próprias. Força e Tranquilidade, no entanto, naquele contexto e juntas davam-lhe uma dimensão de terceira via entre aquilo, que chamaria, e lembrando a guerra das estrelas, o lado negro da Força e o lado bom.
Diariamente nos nossos locais de trabalho ou fora deles, ambos os lados da Força travam uma dura batalha entre aqueles que pretendem fazer alguma coisa com significado e aqueles, que não tendo argumentos, tentam fazer a vida à custa dos outros.

Bem, mas para lá de filosofias, que bem mais parecem do Mestre Yoda, deixo uma sugestão para quem possa ir a Lisboa ou por lá esteja nestes dias. O Museu do Prado traz ao Museu de Arte Antiga de Lisboa a sua “paisagem nórdica”, isto é, pinturas de Rubens, Brueghel, Teniers, Van Balen, Snayers, Dubbels e outro pintores flamengos e holandeses do século XVII. Uma boa oportunidade de ver mostras de um dos períodos mais relevantes da pintura europeia. Todos para o Museu de Arte Antiga e em Força…Tranquila! 

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