sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sobre Rankings e outras histórias…

Sobre o post da classificação das escolas do concelho mereceu o DeCampoMaior dois comentários que devo aqui salientar. Um de uma pessoa que se identificou mas que pediu para não ser divulgado o seu “desabafo” e outro que remetia para um artigo do Expresso.
Sobre o primeiro vou transcrever umas frases que me parecem fortes, demasiado fortes para ficarem enjauladas sem terem oportunidade de serem refletidas. “Penso que o principal problema em Campo Maior é o da educação, embora toda a gente se centre no da segurança. Porque vai ter consequências a longo prazo. São demasiados os jovens que saem da escola com uma preparação muito deficiente. Não falo em formação específica, mas da aquisição de um conjunto de competências gerais, fundamentais em qualquer atividade - saber aprender, saber fazer, saber pensar, saber cooperar.
Sobre o link que remete para o artigo do Daniel Oliveira sobre a validade dos rankings escolhi esta frase “Os rankings apenas nos dizem das médias de exames. Nada sabemos sobre outras capacidades que a escola dá ou não dá ao estudante. Depois, apenas o faz, como não poderia deixar de ser, em relação aos exames nacionais. Ou seja, apenas em relação a algumas disciplinas. Que, num determinado projeto educativo, sendo relevantes, até podem não ser as mais importantes.” É de todo verdade, mas se pusermos de lado estas considerações e olharmos apenas para o nosso burgo os rankings não podem deixar de constituir um momento de análise e procura de soluções de melhoria.
Bem…só faltam as outras histórias…mas que também falam de números e comparações. Foi publicado pelo jornal de negócios um mapa que divulga o número de funcionários das autarquias bem como o seu número por habitante. Campo Maior tem 197 na autarquia o que dá 22, 7 funcionários por cada 1000 habitantes. Só para comparar com os nossos vizinhos de Arronches e Elvas: Arronches tem 28,1 e Elvas 11, 2. Também é divulgado um outro dado. Desde 2010 até 2013 a autarquia perdeu 47 funcionários. Também aqui, à laia de Daniel Oliveira, eu diria que não importa o número de funcionários mas sim o retorno social e local que a comunidade obtém da sua autarquia.
Fiquem com estes rankings e comparações que valem o que valem mas aproveitem bem o fim de semana.   

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