quarta-feira, 7 de agosto de 2013

É a política pá!

Enquanto a televisão pública não se descaracteriza de todo é possível vermos séries da categoria de “The Thick of it”. Para quem não viu trata-se de uma mistura entre “Sim, senhor ministro” e “The Office”. Apresenta em forma de documentário as atribulações de uma campanha onde vale tudo. Mas “The Thick of it” é perversa, é insensível e onde a política é mediatizada e desossada do mais ténue sentido de serviço público. 
Como disse está inspirada em “Sim, senhor ministro” uma série inglesa do tempo onde governava Thatcher e a esquerda era a esquerda e a direita a direita. Era complexa mas um jogo civilizado. Ainda era um tempo de políticas e não de políticos. 
E quando estamos prestes a iniciar mais uma campanha local, numa ideia romântica e idealista, num rasgo à Byron como diria Eça de Queiroz, atrevo-me a pedir a todos que votem olhando os programas eleitorais, as ideias e os projetos. Que sejam esses que decidam os votos e não a política pequenina e mesquinha. Que os programas com ideias inalcançáveis sejam preteridos aos programas exequíveis e com proveito para Campo Maior. Porque no fundo é disto que se trata, melhorar Campo Maior. Tudo o resto é a crise da democracia!


5 comentários:

Anónimo disse...

Procurando apenas reforçar o seu apelo:
- Que seja uma campanha de propostas políticas e não de promessas. Já viu o ridículo de andarem a sugerir que darão empregos em troca de votos, sendo certo que os despedimentos na função pública serão uma certeza, com particular incidência na administração autárquica?

- Que seja uma campanha não de figurões mas de projectos que atendam às necessidades, à resolução dos problemas e, sobretudo, que sejam alcançáveis com os recursos disponíveis. Será que haverá ainda tolos em número suficiente para acreditarem em mentirosos e falsários que prometem mundos e fundos?

-Que seja uma campanha de gente honrada e não de corruptos sem vergonha e sem escrúpulos. Será quem ainda há gente que gosta de ver alguns aproveitarem-se daquilo que depois tem de sair do bolso de todos?

Anónimo disse...

Tolos são os que ainda acreditam nas patranhas dos vendedores de promessas.Há por aí um candidadto tão obcecado com regressar ao poder que se lhe pedirem a lua também promete.Depois,quando regressarem à Terra, é que caem na real.......

Anónimo disse...

Em resposta às perguntas do Anónimo 16:15:

- Nessas promessas eu não vejo ridículo. Vejo falta de vergonha e de carácter de quem recorre a tudo para abarganhar o poder;

- Os que vão atrás dessas promessas não são tolos. São oportunistas que vão atrás dos que mandam para apanharem as migalhas que caem dos seus banquetes;

- Concerteza que há porque o que há mais é quem queira fazer o menos possível para ter o máximo proveito. O que há mais é gente à procura de bons empregos onde tenham o mínimo de trabalho. Quanto ao viverem à custa de quem trabalha... esse é o lado para onde dormem melhor.

Anónimo disse...

Isto da política tem umas cenas boida esquisitas.
Às vezes agente pensa que um mano qualquer é tipo o chefe de uma cena. Depois vai-se ver e é o maralhal que o empurra prá frente pra ver se chegam aos belos tachos que ele pode distribuir.
Quere-me cá parecer que é o caso de uma cena que anda aí a ser lançada.Claro que sendo assim os tachos já têm donos destinados.
Mas porque é de que a malta nova não se chega à frente. Afinal somos nós que temos mais a ganhar e a perder. Ou não é?

Anónimo disse...

Fixe meu!
Bora lá pensar nessa?
A gente põe os cotas a prestar contas.
Como é que é? também temos direito a entrar nas cenas da política.