Têm sido, os
últimos posts, feitos de alguma espiritualidade e se é verdade que todo o homem
tem o seu espírito, antes de falarmos dele, temos que lhe dar de comer e um
tecto onde viver. Sendo assim vou dar hoje conta de dois acontecimentos de Economia
que, se é certo, poderão não ser importantes no curto prazo poderão ser benéficos
a médio.
O primeiro é o
acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia para a concretização da maior
zona de comércio livre do mundo. As previsões mostram que o PIB Europeu pode
crescer 0,5% e o norte-americano 0,4%. Este acordo confirma a necessidade de
EUA e Europa reverem o seu compromisso com o emprego e com o crescimento económico
e, mais do que isso, de reafirmar as suas realidades civilizacionais.
Por outro lado,
ainda em estudo, promete-se retirar da gaveta a taxa Tobin, batizada com outro
nome – Tributação das Transações Financeiras. Esta taxa teria como alvo a
tributação de transações financeiras de ações, obrigações e derivados. O
objectivo é simples: com as transações taxadas iria ser onerado o seu custo e
haveria um incentivo a diminuir a volatilidade dos mercados que tanto nos têm
castigado.
James Tobin,
Nobel da Economia em 1981, e um dos mais proeminentes representantes da escola
keynesiana, propôs que fosse criada uma taxa que onerasse as transações
financeiras e que essa receita revertesse para os países do terceiro mundo. Esta
proposta ficou conhecida como taxa Tobin sendo nela que está baseada a nova
Tributação das Transações Financeiras. Note-se que apesar de terem o mesmo
princípio tem objectivos distintos…é muitas vezes esse o Espírito da Economia!
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