Este post de
segunda feira, após o fim de semana de Carnaval, é sempre um desafio. Assuntos
sérios podem não ser bem recebidos em dia de ponte para o feriado de terça
feira. Mas este feriado, tal como o Carnaval que falava Jorge Amado, sempre foi
um feriado ambíguo e sempre envolto em polémica sobre a sua existência. Este ano
não há tolerância de ponto para os funcionários públicos e, confesso, estando
eu longe De Campo Maior por estes dias, foi-me impossível saber se a nossa câmara
municipal assinou a tolerância de ponto.
Mas esta novidade
da não tolerância leva-me a pensar novamente no tema da reforma do Estado que
em Portugal, infelizmente, parece estar resumido em cortar os 4 mil milhões de
euros.
Nicolau Santos,
na sua habitual coluna no Expresso Economia, falava da reforma do Estado no
Canadá e elencava algumas das suas características. Por exemplo, de como o
Canadá reduziu de 32 para 23 os departamentos ministeriais e envolveu o mais
possível a população e, principalmente, os funcionários públicos. Também se
definiram objectivos e os governos implementaram as medidas que os governos
anteriores tinham aprovado o que é impensável em Portugal. Para
finalizar diz Nicolau Santos “A reforma visou um Estado e instituições mais ágeis
mas não menos fortes. Por cá, a ideia é que existe um combate que visa reduzir
o Estado Social à pele e osso e que sobre ele nascerá uma economia forte e dinâmica.
Pode ser. O país é muito dado a milagres”…e a Carnavais…e a tolerâncias…
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