segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A meio do Carnaval


Este post de segunda feira, após o fim de semana de Carnaval, é sempre um desafio. Assuntos sérios podem não ser bem recebidos em dia de ponte para o feriado de terça feira. Mas este feriado, tal como o Carnaval que falava Jorge Amado, sempre foi um feriado ambíguo e sempre envolto em polémica sobre a sua existência. Este ano não há tolerância de ponto para os funcionários públicos e, confesso, estando eu longe De Campo Maior por estes dias, foi-me impossível saber se a nossa câmara municipal assinou a tolerância de ponto.
Mas esta novidade da não tolerância leva-me a pensar novamente no tema da reforma do Estado que em Portugal, infelizmente, parece estar resumido em cortar os 4 mil milhões de euros.
Nicolau Santos, na sua habitual coluna no Expresso Economia, falava da reforma do Estado no Canadá e elencava algumas das suas características. Por exemplo, de como o Canadá reduziu de 32 para 23 os departamentos ministeriais e envolveu o mais possível a população e, principalmente, os funcionários públicos. Também se definiram objectivos e os governos implementaram as medidas que os governos anteriores tinham aprovado o que é impensável em Portugal. Para finalizar diz Nicolau Santos “A reforma visou um Estado e instituições mais ágeis mas não menos fortes. Por cá, a ideia é que existe um combate que visa reduzir o Estado Social à pele e osso e que sobre ele nascerá uma economia forte e dinâmica. Pode ser. O país é muito dado a milagres”…e a Carnavais…e a tolerâncias…

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