Esta semana está
a ser movimentada na educação De Campo Maior. Para além de várias sessões para
apresentar o novo estatuto do aluno e as consequentes regras do agrupamento a
Associação de Pais e Encarregados de Educação prepara-se para eleições e
segundo me dizem terá novo presidente. No De Campo Maior vamos acompanhar estes
temas.
Mas esta semana,
na revista do Expresso, surgiu uma reportagem, com o título do post de hoje,
que conta uma história verdadeiramente impressionante. Um português de nome
Alberto M. Carvalho é o equivalente a ministro da educação de Miami depois de
uma vida atribulada onde teve muitas e variadas profissões tal como lavar
pratos num restaurante. Onde é que isto ainda se consegue fazer? Na América
claro!
Para além de
gerir um orçamento enorme este português “acredita num ensino em que cada
estudante tem um programa académico personalizado, com a ajuda das plataformas
digitais”. E sobre a dispensa de professores Alberto Carvalho responde o
seguinte: “nunca despedi professores por motivos económicos mas não renovei o
contrato a mais de 6000 por serem incompetentes.” Sobre Portugal diz o
seguinte: “ é sempre triste não renegociar com professores que podem ser muito
bons mas não têm tantos anos de serviço. Um sistema que tem a longevidade como único
critério de emprego não tira vantagens do grande talento de certos professores”…Pois
é…que o digam certos professores colocados longe ou até não colocados quando
outros “brilhantes” professores ficam com os seus lugares arrastando-se até ao
dia da reforma. Não houve acordo sobre a avaliação professores e agora corta-se
a direito por razões económicas.
7 comentários:
Sempre um especialista em Educação! Um pouco como no futebol - é só treinadores de bancada!
Fala de um novo presidente na Associação de Pais, mas já houve eleições? Parece-me pouco crente em processos democráticos...deve ser influencia local e empresarial!
Relativamente ao exemplo dos EUA, vejo que tudo o que lê no Expresso ou outros jornais são lei para si. Valha-nos a vez que deu a mão à palmatória quando leu, erradamente, o raking do Ciclo!
Vejo que continua a bater sempre na mesma tecla - os professores! Se gosta tanto de gerir, avance, tire um curso para diretor de agrupamento e depois...aja!
Agora, espermos por mais notícias do Expresso, do Correio da Manhã ou do Linhas de Elvas.
Vejo que o blogger estrela cá do burgo defende o fim da escola pública! Estou consigo, acabe-se com esse despesismo! Aliás, acabem com os funcionários públicos, enviem-nos para campos de concentração! Ensino, Saúde - quem precisa?
Desta forma, o problema desaparece e Portugal começará finalmente a crescer e a dar cartas! Pena, que em certas firmas o mesmo não seja feito! Assim, alguns não teriam tempo para tanto opinar!
Vamos por partes.
Para o Toino:
Relativamente à Associação de Pais, se o antigo presidente não se vai candidatar vai sempre haver um novo presidente haja ou não eleições.
Quanto ao ranking do Correio da Manhã, não fui eu que aqui o publiquei mas sim o rectifiquei.
Quanto aos professores, se ler bem há-de reparar que defendo os BONS PROFESSORES que não foram colocados em detrimento dos MAUS PROFESSORES que o foram.
É preciso ler atentamente antes de comentar...eu diria mais...é preciso saber ler antes de comentar!
Quanto ao Anónimo das 15:48,
Devo dizer-lhe que defendo a Escola Pública. Aliás por principio defendo tudo o que seja público embora não seja um marxista leninista da velha escola. Mas defendo que a Escola Pública seja cada vez melhor e para isso tem que contar com os MELHORES PROFESSORES
Para o anónimo
Pelas suas palavras finais fica a ideia que defende a escola publica mas não defende o direito de os outros opinar...deve ser pró-soviético!
Estou com Jack... quando ele publica algum poste sobre educação, aparecem logo os génios do costume a defender a sua dama..Então diga lá onde é que em Campo Maior não há democracia ?? Pelos vistos é só nas escolas....
Para o Maximo Gorki,
O seu comentário não será postado não pela argumentação, que é válida e aceitável mesmo que contradiga a minha opinião, mas sim por lançar pistas e suspeições sobre identidades de terceiros que nada têm a ver com o blogue.
Sendo assim se quiser refazer o comentário terei muito gosto em publicar.
Quanto à clientela devo dizer-lhe que a educação não é o tema mais visto mas sim dos mais comentados, no entanto, não são esses os objectivos do blogue.
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