Para além das
palavras do título, inspiradas na famosa frase de Shakespeare na sua obra de
Hamlet, está uma discussão que cada vez mais é provável e que começa a ser
equacionada para o pagamento da dívida pública Portugal.
Há vários cenários
e divisão de opiniões. Pode ser diminuindo juros, aumentando prazo de reembolso
ou até mesmo que a dívida seja paga parcialmente. Há vantagens e inconvenientes
em todos eles mas o que é preocupante, e na minha opinião, devia nortear a
decisão é ter um nível de juros que esteja abaixo da taxa de crescimento da
economia. Se não se conseguir que a economia cresça acima da taxa nominal de
juro não haverá condições para reembolsar seja aquilo que seja. Para isto também
contribuiria a chamada “renegociação honrada” isto é a renegociação para prazos
muito longos da dívida, por vezes até em dezenas de anos. Não se confunda
reestruturar a dívida ou perdão da dívida com o “não pagamos” islandês. Isso é
outra história que não está aqui considerada.
Por curiosidade
lembro que isto de perdoar dívidas não é novo, e um dos países a quem foi
perdoada a dívida a seguir às duas guerras mundiais foi…a Alemanha!
1 comentário:
reestruturar a dívida não é o que parece...
Cumprimentos,
PG
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