Depois de ter
ganho a batalha de Waterloo em 1815, o marechal de campo britânico Arthur Wellington
afirmou: “Depois de uma batalha perdida, nada mais triste do que uma batalha
ganha”. Pôrque? A batalha de Waterloo significou a derrota definitiva de Napoleão.
Waterloo tornou-se sinónimo da derrota total e agora o vencedor teria de lutar
contra si mesmo o que era desolador.
Esta analogia
parece aplicar-se, já no nosso tempo, ao momento em que as democracias
ocidentais assistiram ao desmoronamento dos estados comunistas do Bloco de
Leste. As democracias ocidentais, e particularmente a Europa, caíram na
autocontemplação pensando, arrogantemente, que o seu sistema de Estado confirmara-se
como sendo o melhor e deveria ser universal para o mundo
Samuel Huntigton,
politólogo, escreveu o livro “Choque de civilizações” onde descreve que após os
conflitos ideológicos o próximo grande conflito seria o do choque de civilizações.
Este conflito já hoje existe com o Islão e teve já muitas vítimas, não só
mortais como as do 11 de Setembro mas também ideológicas como Salman Rushdie. Com
China também se adivinham choques e é neste cenário que a nossa Europa deve
encontrar o seu lugar recordando os seus valores, reforçando-os e defendendo-os
nos seus territórios…mas talvez, para sobreviver, a Europa tenha que escolher o
federalismo!
Sem comentários:
Enviar um comentário