segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Para onde vais Europa?


Depois de ter ganho a batalha de Waterloo em 1815, o marechal de campo britânico Arthur Wellington afirmou: “Depois de uma batalha perdida, nada mais triste do que uma batalha ganha”. Pôrque? A batalha de Waterloo significou a derrota definitiva de Napoleão. Waterloo tornou-se sinónimo da derrota total e agora o vencedor teria de lutar contra si mesmo o que era desolador.
Esta analogia parece aplicar-se, já no nosso tempo, ao momento em que as democracias ocidentais assistiram ao desmoronamento dos estados comunistas do Bloco de Leste. As democracias ocidentais, e particularmente a Europa, caíram na autocontemplação pensando, arrogantemente, que o seu sistema de Estado confirmara-se como sendo o melhor e deveria ser universal para o mundo
Samuel Huntigton, politólogo, escreveu o livro “Choque de civilizações” onde descreve que após os conflitos ideológicos o próximo grande conflito seria o do choque de civilizações. Este conflito já hoje existe com o Islão e teve já muitas vítimas, não só mortais como as do 11 de Setembro mas também ideológicas como Salman Rushdie. Com China também se adivinham choques e é neste cenário que a nossa Europa deve encontrar o seu lugar recordando os seus valores, reforçando-os e defendendo-os nos seus territórios…mas talvez, para sobreviver, a Europa tenha que escolher o federalismo!

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