Mais uma vez
agradeço ao Dr. Francisco Galego um texto publicado no “Região em Notícias de
Campo Maior”, neste caso sobre a Feira de São Mateus. Vou tentar “remasterizá-lo”
e apresentá-lo aqui.
O texto retrata a vivência De Campo Maior por
altura desta feira em tempos idos, sem dúvida mais um exemplo dos nossos traços
distintivos, mais um exemplo de campomaioralidade.
A distinção
começa logo no nome, para as terras das redondezas é a feira de São Mateus,
para os campomaiorenses é a Feira de Elvas…desculpem…a Fêra d’Elvas.
Este evento fazia
parte dos hábitos e tradições deste povo, e até nos contratos entre
trabalhadores “acomodados” e os lavradores entram como “folga” obrigatória três
dias pelo S. Mateus. Foram sem dúvida os campomaiorenses que deram muito brilho
àquela festa seja pelos típicos carros que em caravana marcham ao longo da fila
da estrada seja pelo som das pandeiretas. Quando no recinto há “balhes” é ouvir
as saias de uma toada arrastada e sempre igual .
Fera d’ Elvas,
Fera d’Elvas
Fera d’ Elvas da
cidade
Quem me dera
estar balhando
No Senhor da
Piedade
Hoje, a Feira de
Elvas não é a feira desses tempos, é uma feira de chinesices e não há os
“balhes” de outrora…mas mesmo assim vale a pena ir à Fêra d’ Elvas…
2 comentários:
" Fera d’ Elvas, Fera d’Elvas
Fera d’ Elvas da cidade
Quem me dera estar balhando
No Senhor da Piedade"
Hoje, a Feira de Elvas não é a feira desses tempos, é uma feira de chinesices e não há os “balhes” de outrora…mas mesmo assim vale a pena ir à Fêra d’ Elvas… "
Cof, cof, cof...
Que falta de originalidade !
Sr. The Ripper, poupe-nos com estas piroseiras da Fêra d'Elvas!
Por outro lado, devo dizer-lhe que sempre me emociona este seu amor aos costumes do nosso povo! Nisso pelo menos estamos de acordo, embora, eu não vá "balhar" para a Fêra d'Elvas...
Cumprimentos
Então, se não vai "balhar" não percebo a sua crítica. Ora... se não balha, presumo que vá ver de chinesices... Cof, cof, cof!
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