sexta-feira, 14 de setembro de 2012

América…América…


As eleições nos Estados Unidos são tão importantes que todos devíamos votar nelas. A frase parece exagerada mas quando reflectida tem um grande fundo de verdade. Num mundo globalizado o caminho que é seguido pelo gigante americano tem uma influência muito grande no resto do mundo.
Desta vez enfrentam-se Barack Obama e Mitt Romney. O primeiro é sobejamente conhecido. Obama, o “sonho” de Luther King personificado, tem uma tarefa árdua pela frente. A crise eliminou muitos postos de trabalho na América e muita gente não lhe perdoa a generalização do sistema de saúde.
Do outro lado está Mitt Romney, republicano e mórmon, que embalado pelas bandeiras do Tea Party, a ala mais conservadora da América, fala daquilo que todos querem ouvir: criação de 12 milhões de empregos, corte nos impostos das empresas e investimento nos recursos energéticos da América – petróleo, carvão e gás. Romney terminou a convenção republicana com uma frase significativa: “A minha América não importará todos ao anos mil milhões de dólares da China”. Uma América mais fechada não é bom também para a Europa.
Por agora Obama surge com vantagem, mas olhando a história poderíamos recordar Nixon, também ele republicano e com uma educação profundamente religiosa (a sua mãe era quacker e educou-o nos rígidos valores evangélicos), que venceu as eleições de 1968 num cenário semelhante, naquele tempo com a ajuda daquilo que denominou “maioria silenciosa” ou seja a América esquecida e desempregada. De Campo Maior também se olha para a América! 

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Por falar em eleições: soa-se que o nosso Presidente já não quer recandidatar-se. O eleito para a candidatura do PS é a alta patente mamona da vila. Espero que o povo tenha lucidez suficiente à hora do voto.