As eleições nos
Estados Unidos são tão importantes que todos devíamos votar nelas. A frase
parece exagerada mas quando reflectida tem um grande fundo de verdade. Num
mundo globalizado o caminho que é seguido pelo gigante americano tem uma influência
muito grande no resto do mundo.
Desta vez
enfrentam-se Barack Obama e Mitt Romney. O primeiro é sobejamente conhecido.
Obama, o “sonho” de Luther King personificado, tem uma tarefa árdua pela
frente. A crise eliminou muitos postos de trabalho na América e muita gente não
lhe perdoa a generalização do sistema de saúde.
Do outro lado
está Mitt Romney, republicano e mórmon, que embalado pelas bandeiras do Tea
Party, a ala mais conservadora da América, fala daquilo que todos querem ouvir:
criação de 12 milhões de empregos, corte nos impostos das empresas e
investimento nos recursos energéticos da América – petróleo, carvão e gás.
Romney terminou a convenção republicana com uma frase significativa: “A minha
América não importará todos ao anos mil milhões de dólares da China”. Uma
América mais fechada não é bom também para a Europa.
Por agora Obama
surge com vantagem, mas olhando a história poderíamos recordar Nixon, também
ele republicano e com uma educação profundamente religiosa (a sua mãe era quacker
e educou-o nos rígidos valores evangélicos), que venceu as eleições de 1968 num
cenário semelhante, naquele tempo com a ajuda daquilo que denominou “maioria
silenciosa” ou seja a América esquecida e desempregada. De Campo Maior também
se olha para a América!
2 comentários:
Por falar em eleições: soa-se que o nosso Presidente já não quer recandidatar-se. O eleito para a candidatura do PS é a alta patente mamona da vila. Espero que o povo tenha lucidez suficiente à hora do voto.
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