segunda-feira, 26 de março de 2012

O que não percebeu? Não há dinheiro!

Neste mês de Março, por motivo de mais atividade cultural, devido ao mês do teatro, tem sido conversa recorrente de esplanada a comparação entre os últimos pelouros da cultura De Campo Maior. Confesso que é uma conversa que me aborrece e me enche bastante de tédio, porque nestas discussões existe sempre uma certa arrogância intelectual com cada um dos intervenientes a chamar a si o verdadeiro conceito de Cultura. A Cultura é algo abrangente que se manifesta de muitas formas e não se é mais culto por se conhecer a última música de um cantor qualquer ou por ser um músico, orgulhosamente só, insistindo num conceito de Cultura elitista.
Seja como seja, sentam-se, nessas esplanadas De Campo Maior, raminhistas e golaistas mais ou menos vincados, com os argumentos do costume. Faz-me lembrar a Questão Coimbrã que opunha a escola romântica de Lisboa à realista de Coimbra de Antero de Quental. Antes havia mais e melhor Cultura, dizem os românticos golaistas, mas era insustentável dizem os realistas raminhistas.
Confesso que cheguei a casa cansado de conversas estéreis mas mesmo assim fui ler a entrevista do Francisco José Viegas que tal como ele diz, nem sequer é ministro, mas sim secretário da cultura que, também queixando-se, da falta de orçamento teve uma frase há algum tempo para alguém que o interpelava: “O que não percebeu? Não há dinheiro!

3 comentários:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=-JLSJMKg7_Q

bjs e abraços,

PG

Anónimo disse...

Não percebeu?
Não há... criatividade
Não há ... iniciativa
Não há ... imaginação
Não há ... liderança
Não há ... capacidade
Não há ... vontade
Não há ...sensibilidade
Não há ... entrega
Não há ... comparação

Mas há ... 60 mil euros anuais para uma empresa para publicitar (que também não há) Campo Maior

Jack The Ripper disse...

Bom Comentário