Houve um tempo em que se comprava o vinho na Adega Cooperativa, levava-se a garrafa para encher com um funil de metal e o balcão era de pedra, limpo com um trapo molhado. No Inverno, comprava-se carvão para aquecer as braseiras das camilhas, muitas delas cobertas com croché feito com agulhas de metal por donas de casa que nunca estavam em casa sem fazer nada. Faziam colchas, napperons e cachecóis para o frio. Muitas delas tinham uma máquina de costura – a Singer e faziam o vestuário da família com os figurinos da “Burda”. Na mercearia, compravam-se secos e molhados e o grão e o feijão estavam em sacos de serapilheira. Tudo era pesado na balança e pagava-se no fim do mês, quando se recebia o ordenado. Alguns homens tinham um bocado de terra onde plantavam os alhos ou se fazia um meloal. Era o que se chamava o lameiro…
Isso era naquele tempo…mas esse tempo parece querer voltar…Descansem as novas donas de casa que lerem este post, não volta o tempo da máquina Singer. Esta parece estar condenada a servir de base a vasos e adornos em jardins de pessoas que trabalham na “indústria” dos serviços. Voltam sim os lameiros já que por todo o país estão a ser constituídos parques hortícolas pelas autarquias. Em Lisboa, o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, afirma que estes espaços vão “promover a interação social e consciência comunitária em zonas economicamente desfavorecidas”. Segundo informações que obtive, Campo Maior também constituirá o seu parque hortícola integrado do programa Campo Maior Solidário. Aguardemos desenvolvimentos deste regresso às origens. Para já nos outros concelhos tem havido grande adesão às hortas comunitárias. É o regresso à terra e esta a quem a trabalha!
Isso era naquele tempo…mas esse tempo parece querer voltar…Descansem as novas donas de casa que lerem este post, não volta o tempo da máquina Singer. Esta parece estar condenada a servir de base a vasos e adornos em jardins de pessoas que trabalham na “indústria” dos serviços. Voltam sim os lameiros já que por todo o país estão a ser constituídos parques hortícolas pelas autarquias. Em Lisboa, o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, afirma que estes espaços vão “promover a interação social e consciência comunitária em zonas economicamente desfavorecidas”. Segundo informações que obtive, Campo Maior também constituirá o seu parque hortícola integrado do programa Campo Maior Solidário. Aguardemos desenvolvimentos deste regresso às origens. Para já nos outros concelhos tem havido grande adesão às hortas comunitárias. É o regresso à terra e esta a quem a trabalha!
4 comentários:
O COORDINADOR DO BE DE CAMPO MAIOR CONVIDA O SECRETARIO GERAL DO PS AMANHÃ VIR AQUI AO TERCEIRO MUNDO EM CAMPO MAIOR, PARA VER A REALIDADE DA NOSSA VILA, NÃO É VISITAR SÓ CAFÉ DELTA.... UM ABRAÇO
Escreve-se " cordenador "......
Desculpa?? É pior a emenda que o soneto!! A forma correta é "coordenador"... Assim se escreve em Bom Português!
Tem razão, é de facto coordenador que se escreve.Foi de facto pior a ementa que o cimento...
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