O incentivo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho à emigração dos portugueses em situação de desemprego escandalizou o país. Não é para menos, parece que o primeiro ministro declara abertamente que não há esperança aqui e adapta o título do filme dos irmãos Cohen “Este país não é para velhos” mas trocando os velhos pelos novos . Para além destas trocas e de qualquer política em torno da sua afirmação, a verdade é que os emigrantes de Passos Coelho estão há muito na estrada e isso, para muitos profissionais que já ganharam terreno além-fronteiras, não será necessariamente mau. Há muito, que muitos portugueses universitários, apontavam para uma carreira e experiência no estrangeiro. Portugal tem, assim, a mais qualificada de todas as suas gerações emigrantes. Travar a sua saída não parece viável no imediato…mas e porque não pensar no seu regresso? A estratégia de Portugal deverá ser criar condições para o regresso destes emigrantes e que coloquem o conhecimento alcançado ao serviço do país. Para isso devemos criar mecanismos que permitam a manutenção dos laços com Portugal.
Numa visão mais próxima, também poderíamos aplicar essa estratégia a Campo Maior, aproximando a diáspora campomaiorense de forma a que a vila ganhasse globalmente.
Numa visão mais próxima, também poderíamos aplicar essa estratégia a Campo Maior, aproximando a diáspora campomaiorense de forma a que a vila ganhasse globalmente.
3 comentários:
Santos da casa nunca fizeram milagres. Também por cá, nos dois maiores empregadores locais, continua-se a sobrevalorizar os de fora. Será algum complexo ou recalcamento qualquer?
Estou a ouvir uma belissima canção dos Celtas Cortos, la senda del tiempo, espetacular, com uma letra fantástica, assim é como me sinto neste momento.Estes são os verdadeiros sentimentos que nos devem mover pela vida, frustração, depressão, angustia,amor,esperança,paz de alma...A politica é sómente uma sementeira de poder para uns e de desesperança para outros.
Boa escolha a dos Celtas Cortos!!
Enviar um comentário