segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Segredo

Detesto livros de auto-ajuda como o Segredo. São autênticas balelas e constatações óbvias. Na literatura Económica e de Gestão também têm surgido nos últimos anos algo do mesmo género. São livros que têm receitas simples para resolver problemas complexos. Nada mais falso. Mesmo assim enquanto a Economia tem o seu género na chamada “Economia Popular”, onde grandes temas da Economia são explicados com exemplos quotidianos, na área da Gestão esta corrente do “basta juntar água e agitar” tem literatura bastante pobre.
Para mim, na área da Gestão, fico com a Arte da Guerra do Sun Tzu e pouco mais.
Mesmo assim o DeCampomaior, numa de “faz o que eu digo não faças o que eu faço” arrisca hoje escrever algumas linhas sobre como gerir em tempos de crise e mudança.
Rosabeth Moss Kanter, uma das teóricas da gestão de mudança, diz que o segredo para transformar uma empresa em dificuldades consiste em motivar as pessoas e aumentar a sua confiança com diálogo, comunicação, transparência, respeito e estimulando a colaboração. De Paulo Maló, fundador da Malo Health Clinics, diz que a “gestão em crise tem muito a ver com a parte emocional e não tanto com gerir números. Qualquer gestor sabe cortar mas quem marca a diferença são os Gestores Líderes, que em tempo de crise conseguem manter as tropas moralizadas, sem fazerem muitas asneiras irracionais.
Por fim é fundamental que um líder saiba transmitir otimismo e esperança.
São as empresas que geram emprego e cada vez mais devem ser o foco para um crescimento sustentado. Fica a humilde contribuição do DeCampoMaior para a auto-ajuda das empresas de Campo Maior.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sem empresas e sem tropas…

Leio o De… quase diariamente. É verdade que por semana - dois ou três dias - me vou dando folga, para não me repetir na leitura. Agora, há falta de melhor assunto , anda o De… numa de Empresas cá do burgo.

Não posso deixar de sorrir ! Mas que Empresas ? Se todos sabemos , que Empresas, Empresas organizadas , só existe a Delta, e apêndices, pertencentes ao mesmo proprietário!

Ás permitidas restantes – tirando uma ou outra “mini-mini-mini empresa” – só com muito boa vontade, e muita, muita pródiga imaginação, alguém poderá distinguir resquícios de “empresa” em outras!

Porque vamos lá a ver ! No comércio … as farmácias ainda são os únicos que vão vendo alguns trocos ao final do dia nas suas caixas registadoras. E mesmo essas, vão definhando com as medidas da Troika – criminosa desculpa – á medida que vão sendo implementadas, e os nossos velhos morrendo sem assistência, e sem dinheiro para os medicamentos.

Aos cafés-taberna ? … das televisões aos altos berros em cada canto ... geridos familiarmente - alguns - por pessoas sem qualquer formação hoteleira, ou até noção como se deve atender educadamente o público ?

Aos restaurantes ? … do guardanapo e toalhete de papel, da batata frita em óleo requeimado, e um pedaço de carne atirado para o prato sem qualquer adorno ?
Bem !...aqui não estou a ser totalmente correcto, porque há pelo menos dois que se safam da mediocridade. Mas mesmos a estes, quantas pessoas em CM, se podem dar ao luxo de ir lá comer duas refeições seguidas?

Quanto ao restante – e não quero ser injusto porque as pessoas merecem-me todo o respeito, e alguns até farão mais pela sobrevivência do que se imagina – o comércio é quase inexistente, e qualquer feira domingueira numa qualquer aldeia, tem mais oferta e qualidade.

Meu caro De…A Campo Maior só vem , quem vem á Delta fazer ou solicitar negócios ! A restante vila está morta !

Esta é a verdade. CMaior onde os “lisboetas” que nos visitam de vez em quando , clamam; “ah é tão bom viver aqui”, sem poluição de qualquer espécie, sem filas para isto e aquilo, sem prédios galinheiros, sem o cheiro da naftalina, dos sovacos, e apertos nos transportes públicos. “Ah quem me dera” suplicam erguendo os braços, como querendo abraçar e incluir o céu nos seus desejos!
E nós pobres coitados provincianos, lá lhe vamos - mentindo – ao dar-lhes razão quando confirmamos : “ que é verdade que isto aqui é tudo um mar de rosas perfumadas” “que isto sim é qualidade de vida” omitindo hipocritamente as nossas envergonhadas frustrações, de empregos mendigados, das liberdades subalternas controladas, da falta de escolhas na educação, na cultura, na saúde, na sociedade, na segurança, que “eles” lá – ainda assim – vão tendo em melhor grau, do que neste interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar.
De…essa do capitão dizer á sua tropa “fandanga” ; “que a luz a meio do túnel é o final do túnel “ é velha e não resultou aqui. Porque nesta guerra - perdida há muitos anos - o capitão dizimou os seus soldados, para posteriormente, se banquetear - sem concorrentes - com os despojos mais valiosos.
… mas pergunta-se: o que tem feito a população e os “mini-comerciantes-empresários” para seu estimulo, exigir mais empenho e brio aos responsáveis da autarquia ?

Jantemos…

carlos disse...

"...interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar."

"...interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar."

"...interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar."

"...interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar."

"...interior provinciano, que se está tornando no dia a dia – e noite - um local cada vez mais indecente para habitar."

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