Gostava de vos deixar uma sugestão para estes dias até porque há pelo meio um feriado. Aproveitem-no, pois então, porque gozar feriado no dia 1 de Dezembro vai acabar. Parece que regressam os tempos da “outra senhora”.
A sugestão é a de visitarem a Feira do Livro organizada pelo município de Campo Maior.
Para mim o livro é o veículo de cultura por excelência e a Feira do Livro estava fora do calendário cultural após longa ausência.
Ao contrário das anteriores edições esta Feira é realizada no Inverno, com a vantagem de ser feita perto do Natal mas com a desvantagem de não ser realizada no jardim, quanto a mim o espaço ideal para a sua realização. No Jardim está-se e visita-se a Feira por consequência, à Biblioteca Municipal temos de ir de propósito para se ir à Feira do Livro. Mesmo assim não é desculpa para se faltar. Lembro-me que nos tempos da “outra senhora” (agora não falo do antigo regime) houve uma Feira organizada no castelo que funcionou bem. Eu estive lá porque gosto de livros…e porque gosto do castelo. A esta também irei e sugiro a todos que também o façam!
A sugestão é a de visitarem a Feira do Livro organizada pelo município de Campo Maior.
Para mim o livro é o veículo de cultura por excelência e a Feira do Livro estava fora do calendário cultural após longa ausência.
Ao contrário das anteriores edições esta Feira é realizada no Inverno, com a vantagem de ser feita perto do Natal mas com a desvantagem de não ser realizada no jardim, quanto a mim o espaço ideal para a sua realização. No Jardim está-se e visita-se a Feira por consequência, à Biblioteca Municipal temos de ir de propósito para se ir à Feira do Livro. Mesmo assim não é desculpa para se faltar. Lembro-me que nos tempos da “outra senhora” (agora não falo do antigo regime) houve uma Feira organizada no castelo que funcionou bem. Eu estive lá porque gosto de livros…e porque gosto do castelo. A esta também irei e sugiro a todos que também o façam!
1 comentário:
Que mal fazem os braços das árvores …
Como o DE…lembrou, hoje é feriado.
Chego-me á janela ainda “embrulhado” na roupa de dormir. O sol macambúzio, parece envergonhado de me ver ali naquele estado. No quase silencio da rua vazia, chega-me o som de um apito, provavelmente de alguém que anda a tentar “aquecer” as vias respiratórias – ou talvez – a de algum praticante de curso para árbitro, marcando castigadores penaltys madrugadores , aos velhos residentes (resistentes) ainda adormecidos.
No asfalto negro da estrada ( não poderá ter outra cor ?) uma, duas, três camionetas juntas – como ligadas por fio invisível - da transportadora L.Simões, movem-se por motores, que roncam nas suas “jaulas”, como animais enraivecidos.
Ponho-me a divagar , perguntando-me quantas estradas haverá em Portugal e Europa… e a haver em cada uma, três camionetas desta empresa , quantas “Simõezinhas” haverá ?
Quem os viu ! Uma “camionetazinha” velhinha, com um motor babando-se de óleo, quase sem taipais de tão “escaqueirados” …
Era muito boa gente, humilde, trabalhadora .
Certamente mereceram alguma da sorte conquistada.
Passa agora uma ambulância . A sirene estridente soa “voando” pelos ares. Que velocidade desenfreada . Quem tentará o condutor avisar se a estrada está agora vazia de outros veículos ?
Acabei a suportar esta pressa com compreensão , apagando o inicial azedume de pensamento.
Porque nesta terra, por força das circunstâncias, as desgraças não se anunciavam. Suportavam-se – tal como hoje – no mais recolhido silêncio!
… mas o DE… também nos lembra, que hoje há feira !
...não, não é dessas que a autarquia promove constantemente: onde há tiros ao alvo; em que nos premeiam com bebidas alcoólicas; pistolas; jogos violentos ; metralhadoras ; etc.etc…seguindo as feiras televisivas , e os “brinquedos” que alguns (demasiados) “papás” oferecem!
Sim! Uma feira de livros. Uma feira em que devia ser “feriado” diariamente . Em que a autarquia teria o dever de contribuir para um “stand” que oferecesse livros aos mais jovens.
Não, não é oferecer no sentido literal, porque já todos sabemos que os tempos ( mas só agora senhores, só agora ) estão difíceis.
Mas oferecer no sentido de disponibilizar “alguém” qualificado dos funcionários que : possa ler contos esplêndidos; que ensine a folhear ; o relevo da personagem; o carácter do escritor ; o descrever as letras de cada palavra; a amar e respeitar o silêncio puro duma sala de leitura .
Volto á continuação, da minha rua vazia, cada vez mais exposta á violação.
Sento-me no muito usado sofá, e olhando para os poucos livros que possuo, interrogo-me quanto custarão neste país ás autarquias, as magnificentes e exoticamente brilhantes “festas” que se realizam em orgias de castração mental das populações ….
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