segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Crime e Castigo

Utilizei o título da obra de Fiódor Dostoiévski para dedicar o post de hoje a um tema bastante preocupante e que aumenta a sua intensidade diariamente.
Falo-vos do clima de insegurança que se instalou em Campo Maior devido à onda de assaltos, não só do pequeno comércio, mas também de algumas pessoas em pleno dia.
O fenómeno não é novo, o que é novo é a crescente intensidade do mesmo bem como a sua forma e em Campo Maior, vila tradicionalmente sossegada, não se está habituado a lidar com este fenómeno.
Associado a isto podem surgir vários outros fenómenos: a crescente intolerância aos emigrantes e o agudizar do problema com os indivíduos de etnia cigana. Os assaltos poderão ser realizados por pessoas de qualquer raça ou nacionalidade mas isto pode ser o rastilho para um maior clima de intolerância.
Para resolver o tema apelo ao bom desempenho das forças de ordem, que apesar de bastante castigados pela crise, deverão cumprir o seu dever de uma forma exemplar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tal como foi provado no passado dia 24, as forças da ordem somente são eficazes quando se trata de proteger o poder político. Ou seja, por cá... o poder económico.

Anónimo disse...

já vem há muito tempo, a falar deste problema de insegurança que se vive na nossa vila, nem o poder local ne a GNR, fazem nada para diminizar o problema, cada dia que passa sinte-se o cidadão menos seguro, há mais assaltos e roubos pelo menos aqui na parte velha da vila, que é uma vergonha para os campomaiorenses, cada vez temos menos gente a visitar-nos, com receio de serem assaltados, mais uma vez peço aos responsaveis que tenham coragem de acabarem com esta situação, a GRN conhece bem os gatunos.......

Anónimo disse...

Os sonhos e a realidade…

Hoje depois do almoço ( bacalhau cozido ,cenouras, couve e batatas) li os posts do De.. , e sem azia, deu-me para o arroto.

É natural. Os estômagos ( coitados) também se cansam, e tal como os automóveis, também têm os seus inestéticos e ruidosos tubos de escape, e odores sempre bem mais nauseantes.

Mas habituado a conviver nesta terra com a solidariedade benemérita anunciada, socorro-me -para acalmar - amiudadamente da água das pedras, mas nem sempre, esta produz, o apaziguamento desejado.

É certo que no De…( dos poucos por aqui que vai merecendo a pena ler ) se debate ” minuciosamente” : politica ,economia, sociologia, pintura , literatura, gastronomia, e raramente a geografia (dos camaleões) dos Camarões, S. Tomé , Brasil ou “Cochichina”.

Evidentemente, que não somos perfeitos, porque a perfeição residiria em solidariedade na terra , algures entre a ganância dos “do todo o dinheiro e tudo posso”, e a maldade invejosa dos que o querendo não o alcançam.

Prescindindo de uns e outros, vamos como se diz na gíria - condescendentes - “passando entre os pingos da chuva”, esperando tranquilamente que a tempestade Asiática, encharque definitivamente os colarinhos brancos dos nossos autorizados ladrões, sempre tão bem recebidos e aplaudidos nesta “valorosa e leal” Vila .

Ou não fossem uns e outros mestres em diplomacia e verdadeiros artistas a f… os trabalhadores.

É evidente , que um campo de futebol é normalmente uma metáfora do sonho de qualquer cidadão educado pela “literatura” das nossas rádios, televisões ou medíocres autarcas.

Já não será honesto iludir pessoas – nem burros - dando-lhes erva de plástico em vez de erva verdadeira.

E realmente o que esta terra mais está a precisar, é mesmo desbaratar recursos, num campo de “fome “ para a boca !

Aqui chegados, esteve bem ao não se deixar contaminar, e distanciar-se da “guerra” ilusória de olhar o verdadeiro inimigo como o mais próximo.

A arruaça nunca deverá ser a ordem natural das coisas !

Jantemos!

Anónimo disse...

o anónimo de 28-ii-2011 vc tem que trocar tudo em miudos para 50% das pessoas compriender o que vc quer dizer um abraço