quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Em Busca do Tempo Perdido

Quando o tempo é de crise e de cortes no orçamento, leio no Jornal de Negócios que Campo Maior não perderá qualquer uma das suas freguesias bem como não perderá qualquer dirigente. São boas notícias, significa que nestas matérias Campo Maior tinha os rácios adequados ao exigido pelo governo e troika.
No entanto, se tempos de cortes e crise não são adequados a grandes investimentos ou dizendo de outra forma são adequados a investimentos mas estritamente necessários, estes tempos podem ser aproveitados para iniciar alguns trabalhos que, podendo ser relegados para um segundo plano em visibilidade podem, de uma forma decisiva, definir a estratégia e o caminho a seguir pelo concelho de Campo Maior. Ambas sugestões já aqui foram abordadas no DeCampoMaior: a primeira é a denominação de Campo Maior Capital do Café, que certificaria um título que na prática Campo Maior ostenta, mas que serviria de âncora para o futuro seja ele qual for. A segunda é a candidatura das Festas das Flores a património imaterial da humanidade. Estes dois trabalhos exigem um processo de reflexão sobre o concelho e sendo menos exigentes financeiramente podem lançar as bases a retornos futuros quando a retoma económica de materializar. Não será, sem dúvida, tempo perdido!

5 comentários:

Anónimo disse...

Jack the Ripper, já nos vai habituando a publicações, no mínimo interessantes, o que na verdade na bogosfera se torna raro. Hoje queria dizer-lhe algo, que com toda a certeza conhece bem. Os campomaiorenses, salvo a década de 60, em que a emigração, foi a solução para combater o flagelo dos baixos salários e emprego sazonal, foram acima de tudo muito presos á sua terra. E nos finais do século XX e inicio do XXI, logo que puderam regressaram a sua terra. E não é por acaso que quer no censos de 2001 e de 2011 a nossa população aumentou em todas as freguesias. Claro que o empreendorismo de alguém contribuiu decisivamente também para a fixação de mais jovens, muitos já com diferenciação acaddémica, o que deve ser motivo de orgulho.
Capital do Café é evidente que sim. Foi decisivo o contributo desta indústria, para o nosso futuro, vamos a isso.Campo Maior e o seu maior empresário merecem. Atenção, Autarquia!
Sobre "As Nossas Festas" falaremos em breve.

Anónimo disse...

Boa noite Jack,

Nos meandros da politiquice já se fala de nomes para as próximas eleições seja para veradores seja para substituir o nosso tão amado Obaminha. Infelizmente nesses nomes não identifico ninguem que me pareça ser voce porque definitivamente voce está um passo à frente da nossa vila

Anónimo disse...

Ora nem mais …

Estava aqui a pensar (estranhar) com os meus botões que já estava a tardar, não vir á baila - num dos ” blogues-alterne” alugados á hora aqui do burgo - o requentadíssimo como macabro assunto das” festas” , ou o do hilariante titulo “apenachado” “capital do café” …

... e não é que a tralha de post, misturando (sem) alhos com bugalhos, veio cair estrondosamente em conjunto – lamentavelmente - no actualmente mais prestigiado e surpreendente Decampomaior , como moscas em bolo de virgem noiva certificada ?

Sei que os tempos são de asneira.

Que atravessamos uma fase em que os homens não são merecedores de estima e consideração, e até o próprio hálito da Natureza – contaminado pelas “festas” recentes - não é lá muito aconselhável !

Então porquê … este arrastamento dos mesmos sempre “não-assuntos”, fustigando-se a tentar arranjar, método fantasista de debate ?

É uma mãozinha para adoração aos deuses, provocação ás têmporas, ou infeliz dia de perturbação orgânica ?

Ensinei-me, que nesta perspectiva, quando só tenho palavras desagradáveis para dizer, que abrace o silêncio … e almoce recatadamente.

… para si também !

Jack The Ripper disse...

Aos anónimos que tiveram a amabilidade de comentar o meu agradecimento.

Posto isto...jantemos!

carlos disse...

Campo Maior Capital-do-Café. Excelente!

Mas Campo Maior Paraíso-dos-Ciganos também não ficaria mal.