segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Equador

Por estes dias cumpre-se metade do mandato autárquico e como é hábito deve ser um momento de reflexão, não só aqui no DeCampoMaior, mas também de todos os campomaiorenses.
De sobra estará certamente a cobrança de algumas promessas que só os ingénuos acreditariam ser possíveis de concretizar. Poderemos falar da crise ou da herança do anterior executivo mas a verdade é, que nesta primeira metade, de grandes alterações só houve a resolução da questão das piscinas municipais, que finalmente podem ser usufruídas pelos campomaiorenses. Evidentemente, mais trabalho foi efectuado pela câmara municipal mas de uma forma geral esta primeira metade foi de aquisição de experiência e de arrumar a casa.
Perspectivando a segunda metade do mandato penso que seria útil recuperar a vocação de diálogo com a população e informar sobre alguns aspectos que me parecem vir a ser decisivos. Assim enumero dois: com o novo Orçamento de Estado o limite de endividamento das autarquias passa de 125% para 62,5%, o que poderá deixar menos espaço para a concretização da autarquia, até porque as transferências do Estado para as câmaras, vão diminuir globalmente, 120 milhões de Euros. O segundo motivo tem a ver com a reforma administrativa o que poderá eliminar pelo menos uma das nossas freguesias. Claro está que não cairia mal um esclarecimento sobre o contrato da água.
Neste fase, a oposição começa a contar as espingardas e não havendo informação e boa comunicação o que acontecerá, certamente, é que esta mesma oposição contará “a sua história” e a desinformação tomará conta da opinião dos campomaiorenses.

2 comentários:

carlos disse...

Amigo Jack,
Falando dum modo geral e não apenas em relação à questão da água, pergunto: a desinformação implícita nesse "contar da sua história", acha mesmo que terá alguma patente de exclusividade?
Ou não será simplesmente algo comum a gregos e a troianos?

Seja como for, é claro que todos queremos saber a verdade dos factos!

Jack The Ripper disse...

Amigo carlos,

Nada mais certo. A desinformação não é exclusiva de uns ou de outros. No entanto, no post, destaquei que em tempos mais apertados é mais fácil desinformar a partir da oposição.
Mas seja como seja no post faço um apelo ao diálogo olhos nos olhos.