“Rejeito uma Europa que seja apenas um mercado, uma zona de livre troca sem alma, sem consciência, sem vontade política, sem dimensão social. Se é essa a direcção para onde vamos, lanço um grito de alarme”. Jacques Delors
Agora parece que a malta do FMI até não é assim tão feroz como a pintavam e comparada com os nossos “irmãos” europeus até passaria pela Madre Teresa. Enquanto o FMI considera que uma ajuda a três anos seria a certidão de óbito da nossa débil economia e propõe uma ajuda “suaves prestações” até 2020 ou 2021 para que a brutalidade das medidas a implementar seja diluída no tempo e não nos afunde numa irreversível recessão, os nossos “parceiros” europeus, os nossos queridos “irmãos do projecto europeu”, pressionados pela Alemanha e Finlândia, não querem ir além dos três anos, mesmo que isso signifique o estrangulamento total da nossa economia. Quando da próxima vez que os nossos políticos nos avisem que já vislumbram uma luz ao fundo do túnel, desconfiem: tanto pode ser a saída do túnel como um dos nossos “parceiros europeus” em contra-mão. E com os máximos ligados.
É isto o projecto europeu? É esta a Europa única que andam há décadas a desenhar? É uma União de Facto ou apenas uma elaborada brincadeira diplomática? As respostas não são simples. Mas arvoremo-nos em Hercule’s Poirot’s e tentemos desvendar o mistério: escrevam num papel os nomes Adenauer, Willy Brandt, Mitterrand, Felipe Gonzalez, Mário Soares e Jaques Delors. Depois, ao lado, escrevam Berlusconi, Zapatero, Merkel, Barroso, Sarkozy e Sócrates. Não, o culpado não é o Mordomo.
É isto o projecto europeu? É esta a Europa única que andam há décadas a desenhar? É uma União de Facto ou apenas uma elaborada brincadeira diplomática? As respostas não são simples. Mas arvoremo-nos em Hercule’s Poirot’s e tentemos desvendar o mistério: escrevam num papel os nomes Adenauer, Willy Brandt, Mitterrand, Felipe Gonzalez, Mário Soares e Jaques Delors. Depois, ao lado, escrevam Berlusconi, Zapatero, Merkel, Barroso, Sarkozy e Sócrates. Não, o culpado não é o Mordomo.
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